A 13ª Festa do Vinho de Santana, tradicional evento do bairro trentino-tirolês, volta a ser realizada em 2024, de sexta-feira (14/06) a domingo (16/06). A festa, com organização da Associação dos Moradores de Santana e Circolo Trentino di Piracicaba, acontece na praça e no salão de eventos de Santana, com comercialização de vinhos produzidos no bairro, comidas e danças típicas, desfile da Rainha e Embaixadora da festa, entre outros atrativos. A Prefeitura apoia o evento.

Na 13ª Festa do Vinho, serão comercializados dois tipos de vinhos durante o evento, isto é, para consumo no local, que são produzidos na própria cooperativa do bairro Santana: o tinto seco e o tinto suave (bordô). Também terá opção de vinho branco, rosé e espumante, mas estes apenas para viagem. Suco de uva, também produzido na cooperativa, é outra opção de bebida típica.

Na parte das comidas, o carro-chefe é o chamado prato colonial, que segundo explica Eliete Vitti, que comanda a cozinha da festa e moradora do bairro há 30 anos, é um Crauti (repolho) curtido em sal por 20 dias e que depois é servido acompanhado de bacon e costelinha defumada. Canedergli, Spaghetti, cuscuz tradicional, caçarola italiana e trufa de vinho são outros pratos típicos que serão comercializados na 13ª Festa do Vinho ao longo dos três dias.

Terá, ainda, o nhoque de espinafre, o Strangolapreti (estrangula o padre, do italiano para o português). A lenda tem origem na Romagna, região que faz parte dos Estados Pontifícios, território da Península Itálica, que entre os anos 756 e 1870 estiveram sob a autoridade civil dos Papas. Há quem diga que o strangolapreti foi inventado pelas donas de casa dessa região. Extremamente católicas, ofereciam o prato ao padre da paróquia, enquanto os maridos torciam para ele engasgar-se (strozzarsi) de tanto comer.

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A rainha da 13ª edição, Edivania Vitti, lembrou que a festa começou em 2008 como um grande almoço apenas para os moradores do bairro e, devido ao sucesso imediato, já no ano seguinte tomou as proporções atuais do evento, que desperta o interesse e visita de toda a população piracicabana e pessoas da região. “A festa é um facilitador da cultura ao bairro, não apenas pela comida e danças típicas, mas pela questão do sotaque e a história. Estamos trabalhando duro para acontecer e será maravilhosa”.

Vera Negri, do Circolo Trentino, fala que esta edição vai resgatar os anos perdidos em que a festa não aconteceu. Segundo ela, cerca de 200 moradores do bairro colaboram para sua realização.