CRIME

Seita secreta, uso de drogas e morte: entenda o caso Djidja

Por Ana Laura França |
| Tempo de leitura: 1 min
Instagram: @djidjacardoso

Djidja Caroso, ex integrante do tradicional festival de Paratins, em Manaus, foi encontrada morta em sua residência na terça-feira, dia 28 de maio. A família, que tentou entrar em contato com ela por celular várias vezes, se preocupou e dirigiu-se à residência dela, onde a acharam em sua cama, já sem vida. Nesse momento, a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, estava tendo alucinações dizendo: “Por que quando eu toco nela ela volta ao normal?”.

Uma investigação já havia se iniciado no mês anterior contra Djidja, sua mãe e seu irmão, Ademar, por suspeitas deles forçarem pessoas usarem cetamina, anestésico de uso humano e veterinário com efeitos alucinógenos, por acreditarem que a substância ajudaria essas pessoas a transcenderem e alcançarem um plano superior de salvação.

A seita, denominada “Pai, Mãe, Vida” era dirigida por Cleusimar, que acreditava ser Maria, Ademar, que autodenominava Jesus e Djidja, que representava a figura de Maria Madalena. Tanto a mãe quanto o irmão de Djidja tem o nome da seita tatuado. Funcionários do salão de beleza da família também participavam do grupo e distribuíam o anestésico adquirido em uma clínica veterinária de forma ilegal.

A causa da morte oficial foi dada como edema cerebral, que teria causado uma parada cardiorrespiratória em Djidja. A polícia suspeita que isso tenha ocorrido por conta de uma overdose de Cetamina. A mãe, o irmão e três funcionários do salão de beleza da família foram presos dois dias depois e podem responder por até 13 crimes diferentes.

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