VILA CRISTINA

Denúncia de falta de funcionário leva fiscalização à UPA

Por André Thieful |
| Tempo de leitura: 2 min
Will Baldine/JP
A Prefeitura foi questionada sobre a denúncia e informou que vai averiguar as condições da Unidade
A Prefeitura foi questionada sobre a denúncia e informou que vai averiguar as condições da Unidade

A denúncia de uma funcionária da UPA Frei Sigrist, na Vila Cristina, levou a Comissão de Avaliação e Acompanhamento do contrato da prefeitura com a OSS Mahatma Gandhi, a fiscalizar a unidade de pronto atendimento nesta quinta-feira (17). A OSS é a gestora da UPA.

Técnica de enfermagem, a denunciante afirma que o tempo de espera por atendimento na unidade é prolongado devido à falta de funcionários e recepcionistas. “A gente está trabalhando com poucos funcionários, tem três funcionários na aplicação e dois na pediatria, mas um vai ficar até as 23h. Eu vou ficar sozinha e isso acontece desde o dia que eu entrei, em novembro do ano passado”, disse em um áudio enviado ao presidente do Conselho Municipal de Saúde, Paulo Soares.

Ela afirmou ainda que a OSS promete contratar funcionários, mas não cumpre. “Fazem um monte de processo seletivo e não cumprem”, diz. A funcionária afirma também que a falta de funcionários resulta na demora no atendimento. “A gente trabalha sob pressão. Todos os horários estão cheios e os pacientes não sabem o que está acontecendo e querem agredir a gente”, disse.

A Prefeitura foi questionada sobre a denúncia e informou que enviou a Comissão para averiguar as condições da Unidade. “A Secretaria Municipal de Saúde informa que mantém uma Comissão de Avaliação e Acompanhamento do contrato com a OSS Mahatma Gandhi e, ao tomar conhecimento da situação, oficiou a organização para que preste esclarecimentos no prazo de cinco dias úteis”, diz nota enviada ao JP.

A Pasta ressaltou ainda que a Comissão, formada por quatro profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, Paulo Soares, fiscaliza a aplicação dos recursos e bens públicos.

“Nossa equipe veio realizar essa fiscalização, nós obtivemos bastante informação aqui hoje, tivemos acesso à escala de funcionários, tanto do dia quanto da noite, quantidade de médico que está em atendimento hoje. O tempo de espera é de 2h40, tá dentro da normalidade. Fizemos questionamentos e solicitamos documentos e vamos continuar com a nossa fiscalização”, disse.

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