INVESTIGAÇÃO

Bebê espancada: casal preso perdeu filha há um ano

Por Da Redação |
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Bebê está com a perna quebrada e pais presos
Bebê está com a perna quebrada e pais presos

Mais um desdobramento do caso bárbaro registrado na região de Piracicaba.

O casal que foi preso, em Limeira (SP), nesta quarta-feira (15), por suspeita de agredir a filha de apenas 2 meses, já tinha perdido uma outra filha em fevereiro do ano passado.

As circustâncias da morte - devido ao novo caso envolvendo a bebê que está internada na Santa Casa - serão investigadas.

No dia 3 de fevereiro de 2023, o pai procurou o 1º Distrito Policia e registrou a morte da menina de apenas 1 mês de vida.

Na época, ele afirmou que estava amamentando a menina com uma mamadeira e percebeu dificuldade para ela respirar. Informou à policia que pediu carona a uma vizinha para levar a filha ao hospital e que no caminho, houve um acidente e uma frenagem brusca pela motorista.

Isso fez com que a menina, segundo pai, batesse a cabeça muito forte contra seu peito e causou uma lesão. A bebê teve traumatismo craniano e morreu.

Entenda o caso

Uma bebê de apenas dois meses foi espancada pelos próprios pais, que foram presos pela Polícia Civil na noite desta quarta-feira (15), em Limeira.

A criança deu entrada na Santa Casa de Limeira no dia 10 de maio com várias lesões e hematomas. Uma perna estava quebrada.

O pai, de 28 anos, deu informações confusas, o que levantou suspeitas dos médicos que atenderam a menina.

O Conselho Tutelar e a polícia foram acionados e o casal passou a ser investigado. A mãe tem 22 anos.

O pai, primeiramente, disse no hospital que havia levado a filha tomar vacina e que a enfermeira que aplicou a dose "apertou muito a perninha" da criança, o que teria causado lesões. Depois, segundo o Ministério Público, apurou-se que o pai havia dito que "tropeçou no véu do berço" e derrubou a filha no chão.

O MP pediu a prisão do casal, o que foi chancelado pela Justiça. Laudos mostram as lesões da bebê, que não seriam decorrentes de uma queda, mas sim de agressões.

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