A dor da avó de Victória Lorranny comoveu populares, equipes de polícia e a imprensa, que acompanharam o encontro do corpo da adolescente na tarde desta terça-feira (30) na região do bairro Recreio, em Charqueada.

"Como alguém pode fazer isso com uma menina tão doce, meiga, carinhosa, sonhadora, inocente e sem maldade no coração. Ela era incapaz de gritar com alguém, amava os animais e a natureza", resumiu dona Marina Alves da Silva sobre sua neta querida.

Dona de uma simplicidade cativante, a avó chegava a se culpar por sentir tanta raiva do assassino, considerando esse sentimento como algo ruim, mas incapaz de controlar.

Victória Lorranny Coutinho, de apenas 14 anos, levava uma vida normal e feliz, com seus sonhos, objetivos e medos, em uma rotina tranquila de estudos no bairro Vila Rezende, onde morava com o pai. Colegas de escola e professores adoravam a jovem, conhecida por sua paz, simpatia e alegria.

 No aparentemente tranquilo bairro Jardim Elite, localizado na região do Recreio, onde moravam a mãe, as tias e a avó, Victória passava os fins de semana e tinha a admiração de muitas pessoas, além de passar ótimos momentos de lazer com as amigas.

A avó Marina relatou que Victória era uma menina humilde e tão inocente que não conseguia imaginar a maldade que pode existir nas pessoas. "Ela acabou sendo vítima de um monstro, alguém frio, implacável e sem piedade, que destruiu a sua vida e a de todos que tivemos o prazer de compartilhar seu amor, que jamais acabará, resumiu a avó desolada com a notícia do encontro da menina.