Vivemos no Brasil mais um Primeiro de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora sob o signo da esperança. Desde o início de 2023, com o governo do presidente Lula, nosso país vem reconstruindo políticas públicas e restaurando direitos para as trabalhadoras e os trabalhadores.

Enfrentamos dificuldades, por certo. A extrema direita que foi agente do golpe de 2016 e que governou o país na gestão de Jair Bolsonaro segue ameaçando a democracia e tudo o que vem sendo reconstruído. E não sente nenhum constrangimento em se apoiar em um bilionário estrangeiro, especulador financeiro e incentivador de golpes pelo mundo, para atacar as instituições brasileiras.

Os trabalhadores estão unidos, por meio de suas mais importantes e representativas centrais sindicais, movimentos sociais e um conjunto de segmentos que trabalham para que o Brasil avance. Ainda falta muito e os trabalhadores precisam se mobilizar, entendendo que o governo é composto por forças de diversos matizes políticos e que é preciso fazer pressão sobre um Congresso Nacional composto por maioria de forças ligadas ao empresariado, ao agronegócio, à bancada da bala e a setores que não prezam a democracia.

O salário mínimo voltou a ter uma política de aumentos reais, os estudantes filhos e filhas da classe trabalhadora agora têm o Programa Pé-de-Meia, um incentivo monetário concreto para que se dediquem aos estudos sem precisarem trabalhar para completarem a renda familiar. O Programa Minha Casa Minha voltou para construir casas para famílias de baixa renda e classe média. A roda da economia voltou a girar, a inflação está em queda, o crescimento do Produto Interno Bruto surpreendeu o chamado “mercado”. O desemprego está no mais baixo nível desde 2015. Claro, o salário precisa melhorar, e muito, ainda.

Lamentavelmente, a situação do nosso estado de São Paulo não é a mesma. Evidentemente, as políticas nacionais têm impacto positivo para os paulistas, mas as políticas destrutivas, privatistas e violentas do governador Tarcísio de Freitas prejudicam a educação, a saúde, os serviços públicos de forma geral e vão trazer prejuízos crescentes ao transporte de massa (trens e metro), ao abastecimento de água e saneamento (SABESP) e outras áreas essenciais para a população. As eleições municipais são uma grande oportunidade para consolidarmos os avanços em todo o Brasil e, em particular no Município de São Paulo e também em Piracicaba, fazermos a virada rumo a uma nova realidade.

Como professora, segunda presidenta da Apeoesp, deputada estadual, estou na luta contra a privatização das escolas estaduais, contra o confisco de R$ 10 bilhões da Educação, contra a opressão das plataformas digitais sobre professores e estudantes, por melhores salários e condições de trabalho para os profissionais da educação, por educação pública de qualidade para todas e todos. Como cidadã, filiada do Partido dos Trabalhadores, coloquei meu nome à disposição da Federação Brasil da Esperança (PT – PV – PcdoB) como pré-candidata à prefeita da Piracicaba.