Digo isso porque uma das demandas que mais tem chamado a atenção neste segmento tem sido em relação às melhorias viárias necessárias no bairro Campestre, onde os moradores têm sofrido com grandes congestionamentos nos horários de pico, devido ao mesmo apresentar uma única via de acesso para entrada e saída da população que trafega pelo local.

Tal acontecimento deve ser creditado ao fato de que nos últimos anos vários loteamentos foram aprovados de forma descontrolada no bairro, sem um planejamento adequado quanto ao impacto que um número maior de veículos poderia ocasionar numa região que, num passado não tão distante, era ocupada por sítios e chácaras, com um fluxo de veículos próprio da zona rural.  Era óbvio que o crescimento desordenado iria produzir um estrangulamento do trânsito trazendo inúmeros prejuízos à população.

A nossa administração tem se empenhado para encontrar soluções rápidas que possam facilitar o acesso ao bairro por meio da avenida Laranjal Paulista.  Tanto que na semana passada, solicitei em caráter de urgência, uma reunião na Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) para discutir pessoalmente projetos que favoreçam o local. Tal visita se fez necessária porque qualquer alteração feita na avenida Laranjal Paulista vai também impactar diretamente no fluxo de veículos na rodovia Cornélio Pires (SP127), sob responsabilidade da Artesp.

Num primeiro momento, reforçamos a importância da implantação de semaforização na avenida Laranjal Paulista, conforme projeto já protocolado pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Trânsito e Transportes (Semuttran).  Uma medida que vai organizar o trânsito e melhorar sua condução. Informamos a Artesp, inclusive, que o município vai arcar com todas as despesas desta iniciativa para viabilizar a instalação imediata dos semáforos.

Durante a visita a São Paulo, também solicitamos as aprovações de mais dois projetos para o bairro Laranjal Paulista, que são a conexão da estrada Olivio Franhani ao dispositivo de acesso à rodovia Cornélio Pires e a conexão direta da rua Henrique Bego à mesma rodovia.

Importante ressaltar que já havíamos protocolado anteriormente um projeto solicitando a construção de novo viaduto no local, uma solução definitiva para o problema, sabendo, no entanto, que essa demanda vai levar mais tempo, porque só será discutida com a empresa ganhadora da próxima concessão da rodovia Cornélio Pires a partir de 2028.

Dessa forma, esperamos que nos próximos dias consigamos uma resposta afirmativa da Artesp para, finalmente, melhorar a condição do trânsito e oferecer, além da semaforização, mais duas alternativas para saída do bairro em questão. Acredito que assim daremos um importante passo para minimizar um problema histórico no trânsito do Campestre.