Falando um pouco sobre perdas físicas de água tratada, Campos informou que Piracicaba perda de 54,56%, segundo dados oficiais do Instituto Trata Brasil, Perdas de Água 2023 (Snis 2021): Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis, ano base 2021). “Isso quer dizer que para cada 1.000 litros de água produzida se perde 545,6 no processo, e só estamos falando em perda física, sem falar em perda financeira (produtos químicos utilizados no processo e gastos com energia elétrica que não são poucos)”, disse o pré-candidato.

Segundo o pré-candidato, essas perdas totais de água são divididas em duas: Perdas físicas ou reais: correspondem aos volumes de água que não são consumidos, por serem perdidos por meio de vazamentos em seu percurso, desde as estações de tratamento de água até os pontos de entrega nos imóveis dos clientes. Esses vazamentos ocorrem, principalmente, devido ao desgaste das tubulações com seu envelhecimento e as elevadas pressões. E existem dois tipos de vazamentos: os vazamentos visíveis, que afloram na superfície do pavimento e das calçadas, sendo informados ao Semae pela população; e os vazamentos não visíveis, que não afloram na superfície e cuja localização depende da realização de ações de varredura nas redes e ramais para sua localização, com a utilização de equipamentos por métodos acústicos (Geofonamento).

 Perdas não físicas ou aparentes: correspondem aos volumes de água que são consumidos, mas não são contabilizados pelo Semae, principalmente devido às irregularidades (com fraudes e ligações clandestinas, os chamados “gatos”), e à submedição dos hidrômetros, ou por mal dimensionamento ou por desgaste do tempo de uso.

“Não existe perda ‘zero’, ou seja, todos os sistemas de abastecimento do mundo, por melhor que seja a infraestrutura e sua operação e manutenção, possuem perdas de água”, disse Campos.

 “O Semae precisa atacar esse problema rapidamente para obter resultados  na questão da falta de água, Como: Setorização de abastecimento;  mitigação dos vazamentos visíveis; mitigação dos vazamentos invisíveis; identificação e eliminação de ligações clandestinas; adequação e modernização dos hidrômetros, instalação de Válvulas  Redutoras de Pressão (automatizado) para controle das pressões noturnas principalmente nas localidades das redes mais antigas e mais frágeis, e promover a substituição dessas redes de abastecimento mais velhas e frágeis”.

“As questões sobre a ampliação dos sistemas de captação, tratamento, adução, reservação e novas adutoras estarão contempladas no meu plano de governo, seguindo o Plano Diretor na área de Saneamento”, disse o pré-candidato.

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