DRAMA EM SÃO JOSÉ

Com fé, gêmeas siamesas Heloísa e Helena lutam pela vida: ‘amo vocês’, diz mãe

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
As gêmeas joseenses lutam bravamente pela vida
As gêmeas joseenses lutam bravamente pela vida

"Te amo muito minhas princesas!".

Vendo de perto a luta pela vida das filhas Heloísa e Helena, gêmeas siamesas nascidas há três meses em São José dos Campos, a mãe demonstra fé e confiança na recuperação de suas princesas, a quem chama de "bênçãos". "Mamãe ama muito vocês", escreveu Claudilene dos Santos, a mãe, nas redes sociais.

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Internadas em um hospital em Ribeirão Preto, após nascerem unidas pelas suas cabeças, Heloísa e Helena vivem um drama extremamente raro e serão submetidas a uma cirurgia delicada, em que os médicos vão tentar separar as irmãs. Religiosa, a família acredita em um desfecho positivo e acredita na recuperação dos bebês.

As irmãs nasceram de oito meses no Hospital Municipal da Vila Industrial de São José no dia 13 de janeiro. A descoberta sobre a situação das meninas aconteceu durante um exame de rotina na gravidez. Foi numa ultrassonografia que a vida da família mudou.

Durante o parto, vieram as primeiras notícias sobre a extrema gravidade do caso. “A doutora que fez meu parto, chamou minha mãe e perguntou se sabia que elas poderiam não sobreviver”, disse a mãe, à TV Record. Quatro dias após o parto, as irmãs foram transferidas de avião para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, que já tem experiência em cirurgias de grande porte, como as que as duas deverão passar.

Claudine não tem casa em Ribeirão Preto e tem dormido diariamente em cadeiras e sofás do hospital. O procedimento é demorado e exige uma preparação complexa. Segundo Claudilene, a operação deve acontecer daqui 18 meses. Mãe de seis filhos, a desempregada se mudou para Ribeirão Preto e vive no hospital. O restante da família ficou em São José.

Claudilene, ao lado do marido e de dois filhos, com 10 e 11 anos, planejam se mudar para Ribeirão Preto, para poder acompanhar o tratamento de Heloísa e Helena. Para isso, a família tem feito campanhas e vaquinhas para arrecadar fundos e se manter longe de São José, terra natal das meninas.

“Nos vamos ter que trazer as crianças, o esposo, arrumar as coisasa de casa, e trazer tudo. Fazer nossa vida aqui de novo”, disse Claudilene.

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