ARTIGO

Como mulheres estão reduzindo a idade biológica de forma acessível e natural

Por Rogério Cardoso |
| Tempo de leitura: 3 min

Tive anos atrás um aluno de Personal que falava uma frase que segundo ele era de John Rockefeller,grande magnata americano: Professor, a gente trabalha para ser rico, mas nunca vi uma pessoa no final da vida querendo viver mais para acumular mais dinheiro e sim para passar mais tempo com quem ama ou com os filhos”!

A francesa Jeanne Calment é, até onde se sabe, a pessoa mais velha que já viveu: ela morreu em 1997 com 122 anos e 164 dias. Em um recente estudo que saiu na revista Demographic Research intitulado “Probabilistic forecasting of maximum human lifespan by 2100 using Bayesian population projections” mostra a probabilidade de pessoas chegarem aos 150 anos de idade neste século. Será que isso acontecerá? Os cientistas afirmam que será bem difícil mas enquanto isso vemos pelo mundo pessoas se cuidando cada vez mais para isso.

É o caso da americana Julie Gibson Clark, uma mãe solteira de 55 anos de Phoenix, está no caminho para alcançar essa meta sem gastar uma fortuna. E se olhar para ela, realmente ela esta longe de aparentar esta idade, procure nos buscadores pela internet.

Enquanto muitos empresários ricos investem milhões em tratamentos anti-envelhecimento, mulheres como Julie estão demonstrando que é possível biohackear o envelhecimento de forma acessível e eficaz. Com uma dieta rica em vegetais, exercícios regulares e meditação diária, Julie desafia os padrões convencionais de envelhecimento.

Surpreendentemente, Julie ocupa o segundo lugar no ranking mundial das Olimpíadas de Rejuvenescimento, um jogo online competitivo que monitora o envelhecimento biológico. Ela envelhece apenas 0,665 anos biológicos para cada ano cronológico, uma conquista notável comparada aos biohackers famosos como Bryan Johnson, que gasta cerca de US$ 2 milhões por ano em tratamentos de envelhecimento reverso e que saiu em inúmeras matérias televisivas por ai.

Em um mundo onde o mercado da longevidade vale mais de US$ 26 bilhões e clínicas especializadas estão surgindo por todo lado, as mulheres estão se destacando. Elas estão rejeitando o termo “biohacking” e adotando abordagens holísticas para a saúde e longevidade. Motivadas por cuidar da própria saúde e permanecer ao lado de entes queridos, elas estão definindo seus próprios objetivos de longevidade.

Julie começa seu dia às 4h45, faz exercícios de força e cardio, jejua por 16 horas e inclui sauna e meditação em sua rotina diária. Sua jornada para melhorar radicalmente a saúde começou há mais de uma década, após um susto de saúde relacionado ao envenenamento por metais pesados. Desde então, ela tem focado intensamente em seu bem-estar.

A abordagem de Julie para a longevidade é mais do que um simples “hack” – é um estilo de vida. Ela compara seus cuidados com a saúde a escovar os dentes, algo fundamental e diário. Seu filho adolescente é sua principal motivação, e ela quer minimizar os efeitos negativos do envelhecimento para desfrutar de uma vida longa e saudável ao lado dele.

Enquanto os homens focam em pílulas mágicas e tratamentos de alta tecnologia, as mulheres como Julie estão adotando abordagens mais naturais e acessíveis. Ela acredita que a vitalidade é fundamental para desfrutar da vida ao máximo e manter um impacto positivo no mundo. Eu mesmo conheço pessoas  aqui em Piracicaba aos 47 anos que não aparentam nunca a idade que possuem como é o caso da minha aluna Renata Baldo.

Então, ter dinheiro não quer dizer que terá sucesso. Mas mulheres como Julie Gibson Clark estão mostrando que é possível vencer o tempo de forma acessível, natural e eficaz. E você, está pronto para começar sua jornada para uma vida longa e saudável? Até a próxima!

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