39 ANOS

Vovôs-atletas são destaques da ‘Corta Mato’

Os aposentados Edison Vergílio Ponchio, de 81 anos; e Yoshio Anraku, de 82, são exemplos de amor ao esporte

Por Erivan Monteiro | 02/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
erivan.monteiro@jpjornal.br

Will Baldine/JP

Ponchio veio de São Paulo para Piracicaba no ano de 2005 e participa da corrida Corta Mato e desde 2008
Ponchio veio de São Paulo para Piracicaba no ano de 2005 e participa da corrida Corta Mato e desde 2008

Neste domingo (3), acontece mais uma edição da tradicional corrida Corta Mato, a partir das 8h, na Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Esse ano é especial, pois marca o aniversário de 39 anos da prova - a comemoração será no próximo mês. O evento é gratuito e os interessados em participar devem chegar momentos antes da largada para realizar a inscrição.

Um dos veteranos na prova é o militar aposentado Edison Vergílio Ponchio, de 81 anos. Esbanjando disposição, o atleta disse ao Jornal de Piracicaba que sua expectativa é “fazer bem os 7 km” e cruzar a linhas de chegada “junto com os companheiros”.

Ponchio veio de São Paulo para Piracicaba no ano de 2005 e participa da corrida Corta Mato e desde 2008. O esporte, segundo ele, é sua “fonte da juventude”. “Não vou em médico e não fico doente”, orgulha-se o aposentado, que só vai ao médico uma vez por ano para consulta de rotina e não toma nenhuma medicação.

Outro vovô atleta que marcará presença na histórica prova é o aposentado Yoshio Anraku. Aos 82 anos, ele disputa da Corta Mato há cinco temporadas. Empolgado, Anraku diz que fazer uma atividade física é fundamental, independente da idade. “Eu acho muito importante, nunca é tarde para participar”, ensina. “Eu incentivo muito as minhas netas, que são jovens”, completa.

O termo “corta mato” é uma designação que os portugueses davam às corridas desta categoria, que aconteciam em terreno misto, terra-asfalto-pedra, com vegetação e elevações. “É um nome multicentenário e que faz parte da nossa história luso-brasileira. Por isso, é um nome que nos orgulha bastante”, explica conta o engenheiro agrônomo Adelino Augusto Duarte, 69 anos, diretor-geral do evento.

O diretor-geral disse que os participantes têm um carinho enorme pela corrida. “Quem corre por querer não se cansa nunca. E cada um que corre sabe o amor que carrega em si pelas corridas de rua, pelas corridas de trilha, pelos trotes nas avenidas. Correr é magnifico, é saudável”, discursa.

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