ARTIGO

Um ano após o ataque: resiliência democrática e desafios persistentes

Por José Osmir Bertazzoni | 10/01/2024 | Tempo de leitura: 2 min

Introdução:

Brasília, palco de um episódio que chocou o país e reverberou globalmente, anota um ano desde o ataque que se tornou sinônimo de uma ameaça direta à democracia. Este artigo examina os eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando defensores da intervenção militar atacaram as instituições democráticas, destacando o papel crucial da resistência pró-democracia e os desafios persistentes enfrentados pela sociedade brasileira.

Contextualização do ataque:

Em um triste aniversário, recordamos o dia em que manifestantes pró-Bolsonaro invadiram violentamente as sedes dos Três Poderes em Brasília, promovendo um ataque à essência do Estado Democrático de Direito. As imagens vergonhosas desse vandalismo se espalharam pelo mundo, marcando um episódio lamentável na história recente do Brasil.

Resistência e convocação à democracia:

Diante desse cenário caótico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou as principais autoridades da República para um ato pró-democracia, realizado no Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2024. O evento buscou demonstrar ao mundo que, mesmo um ano após a tentativa de golpe, a democracia permanece resiliente, desafiando a ignorância política e extremismo de certos setores.

O desafio da memória e o Tribunal da História:

Os eventos de Brasília não podem ser esquecidos. Milhares de apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram instituições fundamentais, desafiando a legitimidade das eleições e pedindo uma "intervenção militar". Agora, um ano depois, esses perpetradores enfrentam não apenas o veredicto das urnas, mas também o Tribunal da História, onde suas ações, autores intelectuais e financiadores ocuparão um lugar no mais baixo patamar do golpismo.

A realidade em Piracicaba:

A ameaça à democracia não se limita a Brasília. Em Piracicaba, a terra natal deste redator, uma legião de pessoas, incluindo alguns ocupantes de cargos públicos eletivos, manifestou-se contra a democracia. Este comportamento é não apenas uma aberração, mas também uma falta de caráter sem precedentes, destacando o oportunismo que permeia certos setores políticos locais.

O desafio do presente e o futuro da democracia:

O Golpe não é apenas um acontecimento histórico. Em Piracicaba, figuras públicas, incluindo ocupantes de cargos eletivos e até mesmo o preboste ou prefeito, como queiram, atacam a constituição como se fosse algo normal. Hoje somados 83% de rejeição nas pesquisas anunciadas (média), Luciano Almeida, responsável por desconstruir e abandonar estruturas essenciais da cidade, tenta inverter o jogo eleitoral atacando seus oponentes e utilizando artifícios para mascarar a realidade da cidade.

Conclusão:

O povo não pode ser enganado novamente. As consequências de comprometer a democracia são graves e podem ser irreversíveis. Agora, mais do que nunca, é um momento crítico para a sociedade brasileira estar atenta. Políticos que atacam a democracia não devem retornar ao poder pelo voto do povo. Este é um chamado à reflexão sobre a resiliência democrática, a memória coletiva e a responsabilidade compartilhada na construção de um futuro político mais sólido e justo.

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1 COMENTÁRIOS

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  • RAFAEL C DE CAMARGO
    12/01/2024
    Isso está longe de ser um golpe de estado... foi sim um repugnante vandalismo, como muitos outros promovidos pelos apoiadores do atual presidente, como exemplo a invasão promovida pelo MST ao congresso. A esquerda brasileira adorou esse tiro no pé, há ainda indícios que apoiou, principalmente quando foram omissos no impedimento e quando esconderam informações que poderiam elucidar o caso. As penas aplicadas são desproporcionais, mas claro, o vandalismo ocorreu no STF e os ministros preocupados com a \"justiça\", usam e abusam da caneta... queria a mesma disposição com os casos de corrupção. Enfim, como o apoio do politizado STF gourmetizaram o vandalismo, com objetivo único de se promoverem e mais uma vez se colocarem como vítima e heróis... ledo engano, cada dia a população acorda pra esse tipo de prática nefasta, no mais, evento P A T É T I C O.