TRADIÇÃO

Presépio Vivo traz o encanto do Natal a Piracicaba

Por Erivan Monteiro | erivan.monteiro@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Will Baldine/JP
O projeto existe há 52 anos e foi idealizado pelo casal Mahle
O projeto existe há 52 anos e foi idealizado pelo casal Mahle

O presépio vivo com crianças e adolescentes de Piracicaba realizou sua terceira apresentação deste ano na manhã desta sexta-feira (8), na casa dos idealizadores do projeto, o maestro Ernst Mahle e sua esposa Maria Aparecida Mahle, a dona Cidinha, no bairro Santa Cecilia. É uma tradição que acontece há mais de meio século na cidade.

A apresentação de aproximadamente 20 minutos, com 21 crianças e adolescentes, contou um pouco da história do nascimento do Menino Jesus e teve a participação dos corais Cocre e Canto do Terras. O evento emocionou todos os presentes, que ficaram encantados com a qualidade do espetáculo.

“Esse presépio vivo já é uma tradição em nossa cidade, com 52 anos, e ele acontece todos esses anos ininterruptamente. É o mesmo presépio. As mesmas roupas, tudo... é uma tradição sempre no final de ano”, contou a maestrina Tânia Pacca Perticarrari, que há três anos toca do projeto e também é a regente do coral.

“É muito simbólico hoje porque a primeira vez (apresentação) também foi na casa da dona Cidinha. É uma criação dela e do seu Mahle. As músicas têm arranjo do seu Mahle e há muitos pais que já participaram e suas crianças hoje participam”, contou Tânia, que comandou a apresentação ao lado da tecladista Francini Rigitano.

A maestrina explicou ainda que a apresentação nesta sexta-feira foi a terceira e penúltima desta temporada. A primeira foi na igreja Metodista e a segunda no Concerto ao Cair da Tarde. Haverá a última apresentação, que está agendada para este domingo (10), após a missa no colégio Dom Bosco Assunção.

RESPONSABILIDADE

Dentre as 21 crianças e adolescentes que participaram da apresentação do presépio vivo estavam os estudantes André Luiz Zaia, 15 anos, e Clara Elisa Bandel, 14 anos, que foram os protagonistas, representando José e Maria, os pais de Jesus.

“É uma grande responsabilidade pelo simbolismo de Maria e José e o nascimento de Jesus”, contou Clara. “É algo muito importante para mim por que eu sempre fui anjo e agora é o primeiro ano que estou sendo Maria”, completou a jovem, que participa pelo sétimo ano do projeto.

Para André Luiz, que debutou este ano no presépio vivo, “é uma apresentação que mostra como que foi (o nascimento do menino Jesus)”, por isso, passa uma mensagem e paz e esperança às pessoas. “E também com o coral fica muito bonito de ver. É bem interativo principalmente por causa das crianças que participam”, finalizou.

Clara foi Maria, mãe de Jesus, pela primeira vez: 'Uma grande responsabilidade'

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