AGRONEGÓCIO

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Pesquisa da Esalq mostra que milho ajudou a aquecer exportações brasileiras

Pesquisa da Esalq mostra que milho ajudou a aquecer exportações brasileiras

Segundo análise do Cepea, Brasil exportou 126 bilhões de dólares em itens produzidos pelo agro entre janeiro e setembro

Segundo análise do Cepea, Brasil exportou 126 bilhões de dólares em itens produzidos pelo agro entre janeiro e setembro

Por Roberto Gardinalli | 18/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br

Por Roberto Gardinalli
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br

18/11/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Roberto Gardinalli/JP

O milho foi o responsável pelo aumento do faturamento brasileiro na exportação de produtos agropecuários em 2023, de acordo com pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), em Piracicaba. De acordo com as informações divulgadas, entre janeiro e setembro de 2023, o faturamento com exportações foi de 126 bilhões de dólares, um aumento de 3,2% com relação ao mesmo período do ano passado. Desse total, o milho representa 40% do volume exportado.

O estudo da Esalq tem como base os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e foi coordenado pelo professor Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros e pela pesquisadora Andréia Adami. Segundo os especialistas, além do milho, o resultado foi positivo para a soja em grão, que continua sendo o principal produto de exportação do agro brasileiro. “Além dos produtos do complexo da soja e do milho, o ano tem sido favorável ao setor sucroalcooleiro e às carnes de frango e suína”, informaram os pesquisadores. Segundo o Cepea, o resultado foi positivo por conta do volume embarcado, que aumentou em 14,7% com relação ao mesmo período do ano passado. Isso aconteceu porque o preço médio do dólar caiu 10%.

Segundo os especialistas, o resultado é considerado um recorde para a época do ano, e o aumento nas exportações aconteceu, principalmente, pela produção brasileira, que teve mais oferta que o normal, somado à queda do preço dos produtos pesquisados no mercado internacional. “Do lado da oferta, o Brasil apresentou produção recorde, o que sustentou os bons volumes embarcados. Diante do crescimento da produção também em outros países relevantes no cenário internacional, os preços caíram”, informou.

De acordo com os pesquisadores, o ano pode terminar com um aumento geral na exportação. Caso o desempenho brasileiro seja repetido no último trimestre do ano, o valor total de exportações poderá passar dos 160 bilhões de dólares. “Para que essa meta seja atingida, é importante que o Real não se valorize muito frente ao dólar norte-americano ao longo dos próximos meses”, informaram os pesquisadores.

PRINCIPAIS PARCEIROS
Segundo o estudo, a China, Estados Unidos e países da União Europeia continuam sendo os principais parceiros comerciais do país. Porém, outros mercados, representados por grupos de países, também apareceram entre os principais parceiros. Entre eles estão os países da Liga Árabe - composta por 22 países -, e representantes da Ásia.

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O milho foi o responsável pelo aumento do faturamento brasileiro na exportação de produtos agropecuários em 2023, de acordo com pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), em Piracicaba. De acordo com as informações divulgadas, entre janeiro e setembro de 2023, o faturamento com exportações foi de 126 bilhões de dólares, um aumento de 3,2% com relação ao mesmo período do ano passado. Desse total, o milho representa 40% do volume exportado.

O estudo da Esalq tem como base os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e foi coordenado pelo professor Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros e pela pesquisadora Andréia Adami. Segundo os especialistas, além do milho, o resultado foi positivo para a soja em grão, que continua sendo o principal produto de exportação do agro brasileiro. “Além dos produtos do complexo da soja e do milho, o ano tem sido favorável ao setor sucroalcooleiro e às carnes de frango e suína”, informaram os pesquisadores. Segundo o Cepea, o resultado foi positivo por conta do volume embarcado, que aumentou em 14,7% com relação ao mesmo período do ano passado. Isso aconteceu porque o preço médio do dólar caiu 10%.

Segundo os especialistas, o resultado é considerado um recorde para a época do ano, e o aumento nas exportações aconteceu, principalmente, pela produção brasileira, que teve mais oferta que o normal, somado à queda do preço dos produtos pesquisados no mercado internacional. “Do lado da oferta, o Brasil apresentou produção recorde, o que sustentou os bons volumes embarcados. Diante do crescimento da produção também em outros países relevantes no cenário internacional, os preços caíram”, informou.

De acordo com os pesquisadores, o ano pode terminar com um aumento geral na exportação. Caso o desempenho brasileiro seja repetido no último trimestre do ano, o valor total de exportações poderá passar dos 160 bilhões de dólares. “Para que essa meta seja atingida, é importante que o Real não se valorize muito frente ao dólar norte-americano ao longo dos próximos meses”, informaram os pesquisadores.

PRINCIPAIS PARCEIROS
Segundo o estudo, a China, Estados Unidos e países da União Europeia continuam sendo os principais parceiros comerciais do país. Porém, outros mercados, representados por grupos de países, também apareceram entre os principais parceiros. Entre eles estão os países da Liga Árabe - composta por 22 países -, e representantes da Ásia.

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