Em 11 de novembro de 1918, o Armistício de Compiègne foi assinado, marcando o fim das hostilidades na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial. O acordo foi firmado dentro de um vagão-restaurante na floresta de Compiègne, França, pelos principais signatários Marechal Ferdinand Foch, comandante-em-chefe das forças da Tríplice Entente, e Matthias Erzberger, representante alemão.

A mensagem de Foch por telégrafo para todos os comandantes anunciou o cessar das hostilidades em toda a frente no dia 11 de novembro às 11h, no horário da França. A Grande Guerra causou a perda de aproximadamente 9 milhões de vidas e deixou 21 milhões de feridos, com quase 10 milhões de civis indiretamente afetados. Alemanha e França, especialmente, enviaram cerca de 80% de sua população masculina, entre 15 e 49 anos, para os campos de batalha.

Em comemoração ao final da guerra, um símbolo de paz foi enraizado em Piracicaba, longe dos conflitos na Europa: uma sapucaia foi plantada no cruzamento da avenida Independência com a Moraes Barros, em Piracicaba, onde era o Bosque do Barão da Serra Negra. A árvore completou no último sábado (11), 105 anos, testemunhando eventos históricos desde 1918, ano do término da Primeira Guerra Mundial. Plantada por Antônio Caprânico, avô da vice-presidente do IHGP (Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba) Valdiza Caprânico, essa árvore se tornou um elo vivo com o passado.

Originária de mudas trazidas da fazenda do avô, a sapucaia resistiu ao tempo enquanto um bosque acima da casa da família deu lugar ao Estádio Barão de Serra Negra. A árvore, erguendo-se a 12 metros de altura e com circunferência de 4,80 metros, é alvo de cuidados especiais desde sua oficialização como Patrimônio Histórico e Cultural em 2004.

Hoje, essa árvore símbolo da cidade, erguendo-se a aproximadamente 12 metros de altura e com uma circunferência de 4,80 metros, recebe cuidados e atenção especial. Em 12 de novembro de 2004, por meio do Decreto nº 10.935, a sapucaia foi oficialmente tombada como Patrimônio Histórico e Cultural, reconhecida pela sua importância na preservação da memória local.

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