As vendas e aluguéis de imóveis caíram na região de Piracicaba no mês de setembro após trimestre considerado positivo, segundo levantamento do Crecisp (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo). A queda mais acentuada foi nas vendas, que apresentaram redução de 38,65%. Com relação aos aluguéis, a redução foi de 20,37%. Os dados são de setembro em comparação ao mês de agosto de 2023.

A variação negativa nas vendas vem após três meses de saldo positivo. Segundo as informações do Conselho, em junho, a venda de imóveis aumentou 138,13% com relação ao mês anterior; em julho, o aumento foi de 39,39%, enquanto que, em agosto, o aumento registrado foi de 18,18%.
Com relação aos aluguéis, só foi registrado crescimento em junho, com aumento de 364,65% nas locações em comparação ao mês anterior. Em julho foi registrada queda de 50,52% nos negócios, seguido de mais uma queda em agosto, de 28%.

O presidente do Crecisp, José Augusto Viana Neto, interpretou o resultado como uma queda pontual. “Essa queda pontual nas vendas e também nas locações não afeta o resultado do ano, que continua positivo tanto no acumulado de imóveis vendidos como nos alugueis”, afirmou. Em 2023, o número de vendas na região aumentou 196,69%, enquanto que os aluguéis cresceram 385,31% até setembro. Foram analisados dados de imobiliárias das cidade Águas De São Pedro, Anhembi, Araras, Charqueada, Iracemápolis, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Rio Claro, Rio Das Pedras, Saltinho, São Pedro e Tietê.

Segundo o Crecisp, as casas com valores até R$ 300 mil foram as mais vendidas entre Setembro e agosto na região de Piracicaba. Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 200 mil. A maioria das casas e apartamentos negociados (62,5%) estava na periferia das cidades consultadas. O restante ficou dividido entre as regiões centrais (18,8%) e áreas nobres (18,8%).

Já com relação aos aluguéis, a faixa de valor preferida pelos inquilinos de casas foi de até R$ 1.500,00. O valor de aluguel de apartamentos preferido ficou em até R$ 1.250,00. E daqueles que encerraram os contratos de locação, 66,7% não informaram o motivo da mudança; 25% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; e 8,3% para imóveis com aluguel mais caro.
“A região permanece sendo muito procurada por pessoas que querem ganhar qualidade de vida e a tendência é de que o mercado imobiliário permaneça próspero até o final de 2023”, afirmou Viana Neto.

Clique para receber as principais notícias da cidade pelo WhatsApp.

Siga o Canal do JP no WhatsApp para mais conteúdo.