A raiva, uma doença letal transmitida entre animais e seres humanos, é causada por um vírus que afeta o sistema nervoso central, frequentemente resultando em morte rápida. A transmissão ocorre quando o vírus presente na saliva do animal infectado entra no organismo por meio de mordeduras, arranhões ou lambidas.
Existem três ciclos de transmissão:
- Urbano: Principalmente envolvendo cães e gatos.
- Rural: Afetando animais de produção como bovinos, equinos, suínos e caprinos.
- Silvestre: Com raposas, guaxinins, primatas e, principalmente, morcegos como vetores.
Os sintomas incluem dificuldade para engolir, salivação excessiva, mudanças comportamentais, alterações nos hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras. Nos cães, o latido torna-se diferente, enquanto morcegos podem ser encontrados fora de seus locais habituais durante o dia.
Em humanos, a raiva inicialmente apresenta mudanças de caráter, inquietude e perturbação do sono, seguidas de sensações dolorosas no local da mordida e alucinações. Se não tratada, a doença progride com medo de água e ar, acompanhado de crises convulsivas.
Em caso de agressão por um animal, mesmo que vacinado, é fundamental:
- Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão.
- Buscar atendimento médico urgente.
- Não matar o animal, mas observá-lo por 10 dias para sinais de raiva.
- Manter o animal em local seguro.
- Não interromper o tratamento preventivo sem orientação médica.
- Informar qualquer comportamento anormal em animais ao Serviço de Saúde.
Medidas de prevenção incluem a vacinação anual de animais domésticos, relato de animais errantes, identificação de morcegos e entrega de animais mortos para exames de laboratório. É importante evitar tocar em animais doentes, interferir em brigas, entrar em grutas com morcegos e criar animais silvestres.
Lembre-se de que apenas médicos e cirurgiões-dentistas licenciados podem diagnosticar e tratar doenças. Essas informações têm fins educacionais.
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