
Presentes em Piracicaba com a Esalq (Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz) e com a FOP (Faculdade de Odontologia de Piracicaba), a USP (Universidade de São Paulo) e a Unicamp (Universidade de Campinas) apareceram entre as três melhores universidades da América Latina e Caribe na edição 2024 do ranking da QS (Quacquarelli Symonds). A classificação foi divulgada ontem (13), e coloca a USP em primeiro lugar e a Unicamp na terceira posição. Em segundo lugar está a Pontifícia Universidade do Chile, que ocupou a primeira posição na edição de 2023.
Na edição anterior, a USP estava na segunda colocação, enquanto a Unicamp ficou em quinto lugar. Além das duas, o top 10 conta com outras duas universidades brasileiras, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 8° lugar, e a Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), que subiu do 11° para o 10° lugar na atualização. O ranking QS é uma das avaliações de ensino superior mais respeitadas do mundo. Em junho deste ano, na edição mundial, a USP subiu 30 posições, passando de 115° para 85° lugar.
Além de Piracicaba, na RMP (Região Metropolitana de Piracicaba), a USP tem o Campus Fernando Costa, na cidade de Pirassununga. Já a Unicamp tem os campi da FT (Faculdade de Tecnologia) e FCA (Faculdade de Ciências Aplicadas) em Limeira.
Segundo a QS, as instituições brasileiras se destacam especialmente pela qualidade do corpo docente e por sua produção de pesquisa. Dentre as universidades com maior número de docentes com doutorado, as brasileiras ocupam 9 das 10 primeiras posições, com a Unesp e a UFABC empatadas em 1º lugar, seguidas pela USP, Unicamp, Ufscar, UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), UFRJ, UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). No quesito da publicação científica dos docentes, as cinco melhores posições são do Brasil, sendo a USP, Unicamp, Unesp, UFSCar e Federal de Lavras as primeiras colocadas.
Essa é a 13ª edição do ranking QS América Latina e Caribe e traz 430 instituições de 25 países. Além do critério da formação dos docentes e da publicação científica, há outros como intercâmbio internacional de pesquisa, reputação como empregador, tamanho das turmas (relação professor/alunos) e disponibilidade de recursos. O Brasil foi o país com o maior número de universidades no ranking, 97, sendo que, dessas, 35 melhoraram o desempenho em relação à edição anterior, 31 pioraram e 31 ficaram estáveis.
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