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HISTÓRIA
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Em 1822, Piracicaba também conquistava sua independência
Em 1822, Piracicaba também conquistava sua independência
Enquanto Brasil ganhava sua ‘maioridade’, Piracicaba se emancipava de Itu
Enquanto Brasil ganhava sua ‘maioridade’, Piracicaba se emancipava de Itu
Por Fernanda Rizzi | 07/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
fernanda@jpjornal.com.br
Por Fernanda Rizzi
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07/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min
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Hoje, o dia 7 de setembro, conhecido como a Independência do Brasil, é mais do que apenas um feriado com desfiles ou oportunidades para manifestações políticas. A data carrega um peso desde 1822, quando o Brasil ganhou a sua maioridade e passou a ser responsável por seus próprios atos.
O historiador Armando Alexandre dos Santos explica que o Brasil já era independente desde dezembro de 1815, quando foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves. “Com essa elevação, formalmente o Brasil passou a ser um reino autônomo, cujo rei também era o monarca reinante em Portugal e em todos os seus domínios na Europa, na África no Oriente”, conta ele.
A elevação à condição do Reino Unido foi benéfica para o Brasil, onde, naquela época, residia o Rei D. João VI, com toda a Família Real. “Na prática, o Brasil se tinha transformado em sede de todo o império luso. Como o potencial do Brasil era incomparavelmente maior do que o de Portugal, o normal é que a situação evoluísse para que pouco a pouco o Brasil fosse tomando a dianteira nesse império. Isso, mais ou menos como acontece numa família, quando o filho, chegado à maioridade, pouco a pouco seu pai vai lhe passando as responsabilidades, até que o filho assume a direção dos negócios familiares, sempre respeitando o pai, claro, mas com autonomia e poder de decisão próprios”, diz Santos. “Essa seria a evolução natural do caso. Ela não se deu porque as Cortes de Lisboa, demagógicas e exaltadas, forçaram o retorno de D. João VI a Portugal e, depois disso, passaram a pressionar o Brasil, contestando sua autonomia e querendo reduzi-lo novamente à condição de mero território administrado a partir de Lisboa. Foi nesse contexto de crise que se deu a separação política, em setembro de 1822”, completa.
Na recém-independência, o País enfrentou grandes despesas para consolidar a administração do Império em formação, principalmente os militares, já que Portugal queria retomar militarmente o domínio do Brasil.
Além disso, atualmente, a data também é muito escolhida para manifestações políticas. Armanda explica que, não apenas no Brasil, são datas de grandes comemorações nacionais e se tornam propícias para reflexões sobre os rumos gerais das nações.
EM PIRACICABA
No mesmo ano da Independência, Piracicaba também teve um marco importante. Segundo o historiador, em 1822, a povoação de Piracicaba que até então pertencera administrativamente a Itu, se emancipou, passando a ser uma Vila, ou seja, um município independente, com Câmara de Vereadores própria. Recebeu também o nome de Vila Nova da Constituição, designação que conservaria até 1877, quando retomou o nome tradicional de Piracicaba.
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Hoje, o dia 7 de setembro, conhecido como a Independência do Brasil, é mais do que apenas um feriado com desfiles ou oportunidades para manifestações políticas. A data carrega um peso desde 1822, quando o Brasil ganhou a sua maioridade e passou a ser responsável por seus próprios atos.
O historiador Armando Alexandre dos Santos explica que o Brasil já era independente desde dezembro de 1815, quando foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves. “Com essa elevação, formalmente o Brasil passou a ser um reino autônomo, cujo rei também era o monarca reinante em Portugal e em todos os seus domínios na Europa, na África no Oriente”, conta ele.
A elevação à condição do Reino Unido foi benéfica para o Brasil, onde, naquela época, residia o Rei D. João VI, com toda a Família Real. “Na prática, o Brasil se tinha transformado em sede de todo o império luso. Como o potencial do Brasil era incomparavelmente maior do que o de Portugal, o normal é que a situação evoluísse para que pouco a pouco o Brasil fosse tomando a dianteira nesse império. Isso, mais ou menos como acontece numa família, quando o filho, chegado à maioridade, pouco a pouco seu pai vai lhe passando as responsabilidades, até que o filho assume a direção dos negócios familiares, sempre respeitando o pai, claro, mas com autonomia e poder de decisão próprios”, diz Santos. “Essa seria a evolução natural do caso. Ela não se deu porque as Cortes de Lisboa, demagógicas e exaltadas, forçaram o retorno de D. João VI a Portugal e, depois disso, passaram a pressionar o Brasil, contestando sua autonomia e querendo reduzi-lo novamente à condição de mero território administrado a partir de Lisboa. Foi nesse contexto de crise que se deu a separação política, em setembro de 1822”, completa.
Na recém-independência, o País enfrentou grandes despesas para consolidar a administração do Império em formação, principalmente os militares, já que Portugal queria retomar militarmente o domínio do Brasil.
Além disso, atualmente, a data também é muito escolhida para manifestações políticas. Armanda explica que, não apenas no Brasil, são datas de grandes comemorações nacionais e se tornam propícias para reflexões sobre os rumos gerais das nações.
EM PIRACICABA
No mesmo ano da Independência, Piracicaba também teve um marco importante. Segundo o historiador, em 1822, a povoação de Piracicaba que até então pertencera administrativamente a Itu, se emancipou, passando a ser uma Vila, ou seja, um município independente, com Câmara de Vereadores própria. Recebeu também o nome de Vila Nova da Constituição, designação que conservaria até 1877, quando retomou o nome tradicional de Piracicaba.
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