O povo paulista comemorou os feitos heroicos de seu povo nessa semana (dia 9 de julho).
A Revolução de 1930 marcou a chegada de Getúlio Vargas ao poder, instalando-se o Governo Provisório.
Teve início está epopeia paulista em 23 de maio de 1932 com um levante que eclodiu no centro da cidade de São Paulo durante manifestação contra o governo provisório de Getúlio Vargas.
As forças leais ao governo imposto pelos militares reagiram, assassinando brutalmente quatro estudantes: Mário Martins Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade.
A violência imposta pelo autoritarismo contra os manifestantes aumentou o apoio da classe média paulista à causa constitucionalista contra o governo dos militares que se desviava dos eixos da legalidade institucional, perpetuando-se em São Paulo a sigla MMDC.
Registro ainda vivo da nossa história da Revolução Constitucionalista descreve como último movimento armado no Brasil que ocorreu em 9 de julho de 1932. A liderança era do Estado de São Paulo, que defendia uma nova Constituição para o Brasil e atacava o autoritarismo do Governo Provisório de Vargas.
Por quatro meses os paulistas entraram em confronto bélico combatendo as tropas federais fiéis a Vargas; isolados, com poucos equipamentos e armas de guerra obsoletas, sucumbiram conquanto vitoriosos com seus esforços culminando com a promulgação da Constituição de 1934.
Rememorando as lembranças desta epopeia, resta-nos forte advertência pela ocorrência dos fatos em 8 de janeiro de 2023 com a invasão dos três poderes por “insanos alongados” em Brasília com cenas de horrores de pessoas defecando na mesa de Ministros da Suprema Corte vestindo camisetas da seleção brasileira de futebol com a bandeira brasileira nas costas. Entre esse contingente adoecido pelo ódio, participava em grande número representantes indignos do mesmo povo paulista.
Enlouquecidos por um fenômeno recente trazido pelas novas tecnologias “redes sociais” se instalaram nas portas de quartéis e portões dos tiros de guerra por mais de 40 dias, pedindo por intervenção militar, fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, recusando-os em reconhecer os resultados das urnas.
“Cover of the general”
Olhando alguns vídeos disponíveis na rede mundial de computadores, recordo-me de um dos pronunciamentos General Newton Cruz (denunciado como um dos carrascos da ditadura) e apercebo-me então que o tenente Jair Messias Bolsonaro (capitão de pecúnia) realizava na verdade a condição de COVER do general Cruz a moda pequenez.
A prova dessa minha convicção vem, em especial de um pronunciamento aos jornalistas quando Bolsonaro desconversava os motivos verdadeiros da troca de superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro chamando o ato de “patifaria”, e por duas vezes, mandou os profissionais do Jornal Folha de São Paulo “calarem a boca”.
Cena semelhante foi registrada em 1983, durante a ditadura militar, quando o general Newton Cruz classificou como “falsidades” as matérias que detalharam o estado de emergência decretado pelo governo brasileiro à época. Transtornado o militar ordenou que um repórter calasse a boca, deu um empurrão no jornalista e exigiu um pedido de desculpas.
Uma cópia “carbonada” do Newton Cruz moldaram a resistência do integralismo e do fascismo tupiniquim, como queiram denominar essas insanidades.
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