Um grande exemplo de equilíbrio emocional. Cristo foi um homem complexo, abrangente, inteligente e equilibrado. Registros históricos (comprovados pela ciência), deixam claro que Jesus causava perplexidade nas pessoas mais influentes e cultas de sua época e, ainda hoje, a vida de Jesus continua impactando.
Certo dia, Jesus mesmo perguntou aos seus discípulos o que eles pensavam dele (Mateus 16:13). É interessante perceber que Ele se preocupa e toma a iniciativa em saber o que os seus seguidores pensavam dele. O Mestre não tinha medo desse tipo de descoberta, o que é chamado na Inteligência Emocional de “autoconhecimento”, aliás, um dos seus principais tópicos.
Fato é que, no pessoal ou no profissional, todos nós somos movidos pelas emoções. Uma das ferramentas mais eficazes para entendê-las e gerenciá-las foi traduzida numa linguagem bem acessível por Daniel Goleman (PhD em Psicologia pela Universidade de Harvard), mais conhecida como “Inteligência Emocional”. Essa é uma fantástica e transformadora modalidade de inteligência, considerada hoje a mais importante ao ser humano.
Jesus era um carpinteiro que usava martelo e pregos, o que, nos seus últimos momentos de vida foram seus piores “algozes”. Observe que Jesus, sabendo que iria morrer pregado numa cruz, desde a infância já lidava com os instrumentos que ajudariam a matá-lo, mas nada disso o afetou no decorrer de sua vida emocional. Esse certamente foi um paradoxo e poderoso teste de preparação e controle da ansiedade. Como você gerenciaria essa situação?
E, se você se espantou com isso, vamos então ao momento em que Pedro nega por três vezes conhecer Jesus, exatamente quando Ele estava cheio de feridas, de dores físicas, psíquicas e cada vez mais próximo da morte. Cristo estava em uma situação caótica apunhalado física e emocionalmente, com o agravante de estar sendo traído por um de seus discípulos amados.
Jesus mostra seu autodomínio e seu equilíbrio emocional. Silêncio e apenas um olhar para Pedro! O discípulo percebeu a grandeza de seu Mestre e, por isso, chorou amargamente. O silêncio de Jesus crava em nós a profundidade da eficácia do amor e do exemplo. Pedro mudou e passou a entender que precisamos nos amar, respeitar e entender as fragilidades humanas (empatia), independente das diferenças.
“Eu analisei a inteligência de Cristo criticando, duvidando e investigando as quatro biografias de Jesus, os evangelhos, em várias versões. Estudei as intenções conscientes e inconscientes dos autores das suas quatro biografias. O primeiro resultado é que descobri que o homem que dividiu a história não poderia ser fruto de uma ficção humana. Ele não cabe no imaginário humano. Ele andou e respirou nesta terra.” (Augusto Cury)
Enquanto os conflitos, doenças e problemas de relacionamento crescem assustadoramente, Jesus traça o caminho inversamente proporcional às causas desse cenário. Ele convida o ser humano a estar num nível sem precedentes de qualidade de vida emocional, física e social. Ele transbordava autoconhecimento, autocontrole, empatia e quer proporcionar isso às pessoas. Quer fazer com que reflitam e, consequentemente, ultrapassassem suas próprias fronteiras limitantes. Portanto, ele nos chama (com exemplos) para uma vida emocionalmente equilibrada e feliz.
A boa notícia é que esse mesmo Jesus continua falando e suas “dicas perfeitas da verdadeira felicidade” estão disponíveis a todos nós. Que tal começar uma vida nova e bem alicerçada emocionalmente com o Mestre dos Mestres?
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