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EDUCAÇÃO
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Pai de autista inicia projeto em Piracicaba para ampliar acesso à informação sobre TEA
Pai de autista inicia projeto em Piracicaba para ampliar acesso à informação sobre TEA
Ideia de empresário surgiu após conversas com pais de alunos com TEA e com professores de algumas escolas, que têm dúvidas sobre o atendimento a essas crianças
Ideia de empresário surgiu após conversas com pais de alunos com TEA e com professores de algumas escolas, que têm dúvidas sobre o atendimento a essas crianças
Arquivo Pessoal

Uma pesquisa, iniciada pelo empresário Adriano Turini, quer identificar as principais dificuldades e dúvidas de profissionais da educação com relação a alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista). O projeto foi batizado como Projeto Samuel, nome do filho de Adriano, que tem TEA, e é realizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular. A ideia principal é promover o acesso à informação para os profissionais poderem lidar com alunos autistas no ambiente escolar.
Segundo o Turini, a ideia surgiu após conversas com pais de outras crianças com TEA e com professores de algumas escolas. Nessas conversas, ele percebeu que vários profissionais não tinham acesso às informações sobre como lidar com alunos autistas. “Eu tenho um filho autista de três anos, e quando comecei a frequentar salas de espera de clínicas com ele, tive contato com outras mães. Comecei a notar essa dificuldade das escolas”, comentou. “As professoras entram em contato com essas crianças e não têm um treinamento. As auxiliares de sala, muitas vezes, também não têm treinamento para o TEA. Elas têm bastante dificuldade com o convívio social no ambiente escolar, como integrar a criança”, comentou. “Em outubro de 2022, nós fizemos uma palestra na igreja, com terapeutas do meu filho. Achei que a maioria das pessoas na palestra seriam pais, mas na verdade eram professores, tanto de colégios particulares, como públicos e creches. Foi ali que eu comecei a conversar com algumas escolas, inclusive nas que os meus filhos estudam, e comecei a notar a necessidade deles por esse tipo de informação”, disse Turini.
A ideia, segundo o empresário, é para que os interessados enviem as dúvidas em um formulário. Então, profissionais voluntários vão responder às questões em vídeos, publicados nas redes sociais. “É um projeto muito importante porque o TEA é um transtorno invisível em muitos casos. Até conversando com algumas pessoas da saúde, eles falaram que seria muito interessante trazer essas informações para o pessoal da saúde”, disse. “Tivemos algumas enfermeiras na palestra que perguntaram como conter, como falar com a criança sobre o que vai ser feito. Porque eles não permitem o toque, não permitem que mexam com eles e, muito menos enfiar uma agulha para tirar sangue, por exemplo. É importante também para outras áreas além da educação”, disse Turini.
Quem se interessar em participar do projeto pode enviar uma mensagem pelo WhatsApp (19) 99776-9905, de Turini, para receber o link do formulário.
Clique para receber as principais notícias da cidade pelo WhatsApp.
Uma pesquisa, iniciada pelo empresário Adriano Turini, quer identificar as principais dificuldades e dúvidas de profissionais da educação com relação a alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista). O projeto foi batizado como Projeto Samuel, nome do filho de Adriano, que tem TEA, e é realizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular. A ideia principal é promover o acesso à informação para os profissionais poderem lidar com alunos autistas no ambiente escolar.
Segundo o Turini, a ideia surgiu após conversas com pais de outras crianças com TEA e com professores de algumas escolas. Nessas conversas, ele percebeu que vários profissionais não tinham acesso às informações sobre como lidar com alunos autistas. “Eu tenho um filho autista de três anos, e quando comecei a frequentar salas de espera de clínicas com ele, tive contato com outras mães. Comecei a notar essa dificuldade das escolas”, comentou. “As professoras entram em contato com essas crianças e não têm um treinamento. As auxiliares de sala, muitas vezes, também não têm treinamento para o TEA. Elas têm bastante dificuldade com o convívio social no ambiente escolar, como integrar a criança”, comentou. “Em outubro de 2022, nós fizemos uma palestra na igreja, com terapeutas do meu filho. Achei que a maioria das pessoas na palestra seriam pais, mas na verdade eram professores, tanto de colégios particulares, como públicos e creches. Foi ali que eu comecei a conversar com algumas escolas, inclusive nas que os meus filhos estudam, e comecei a notar a necessidade deles por esse tipo de informação”, disse Turini.
A ideia, segundo o empresário, é para que os interessados enviem as dúvidas em um formulário. Então, profissionais voluntários vão responder às questões em vídeos, publicados nas redes sociais. “É um projeto muito importante porque o TEA é um transtorno invisível em muitos casos. Até conversando com algumas pessoas da saúde, eles falaram que seria muito interessante trazer essas informações para o pessoal da saúde”, disse. “Tivemos algumas enfermeiras na palestra que perguntaram como conter, como falar com a criança sobre o que vai ser feito. Porque eles não permitem o toque, não permitem que mexam com eles e, muito menos enfiar uma agulha para tirar sangue, por exemplo. É importante também para outras áreas além da educação”, disse Turini.
Quem se interessar em participar do projeto pode enviar uma mensagem pelo WhatsApp (19) 99776-9905, de Turini, para receber o link do formulário.
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