ARTIGO

O homem é filho de Deus?

Por José Osmir Bertazzoni |
| Tempo de leitura: 3 min

Gênesis 27 (Bíblia Sagrada) “Criou Deus o homem à sua imagem, a imagem de Deus o criou [...]”

Partindo desse conceito lapidado nas escrituras sagradas, eu trago aqui algumas dúvidas; não significa descrença, são dúvidas sobre o homem e não dúvidas sobre Deus!

O mais enigmático dos meus pensamentos afigura-se na possibilidade de que o homem criado a semelhança de Deus foi Jesus com sua infinita bondade, que por outros homens foi crucificado e morto.  Esses homens que sobreviveram também eram a imagem de Deus? Ou foi um acidente genético que ainda não conseguimos entender?

O Homem feito à semelhança de Deus foi Jesus Cristo, quem soube cuidar dos doentes, curou cegos e leprosos, viveu no meio dos humildes, amava a todos e deixou uma história de doação que perpetrou e fortaleceu nossa fé.

A pergunta que me assombra é: o homem que vive do ódio, não perdoa, não tem misericórdia (assassinos e torturadores), estupram, destroem o planeta e as demais espécies vivas sobre a terra... Não consigo me convencer serem esses homens filhos de Deus!? Ou será que o demônio tomou a forma “divina” e criou sua versão de “homem”?

Assim firmo crença que sobre a Terra convivemos com os filhos de Deus (Gênesis 27) e os Filhos de demônio (Ezequiel 28:13-17 e Coríntios 11:14-15).

Existem teorias como de Lawrence Krauss que passou pela física quântica e a ciência de Star Trek, seu assunto teórico é limitado aos questionamentos: “como nosso universo surgiu do nada?” Seria possível ocorrer esse fenômeno sem uma intervenção divina? Qual o acidente cósmico poderia ter dado vida e inteligência aos homens?

Os argumentos mais próximos que nos levam à Deus foi o “toque da criação” que encontramos nos debates teológicos de Aristóteles e Tomás de Aquino. As dúvidas são os motivos das explicações e estará sempre vinculada a ciência.

É certo que o homem escolheu Deus para conquistar uma proteção Divina através da fé – o mais importante dos sentimentos humanos depois do amor – na fragilidade das explicações científicas resta-nos o convencimento pleno de que somos uma criação de Deus.

A visão de que pode haver uma sucessão infindável de “big bangs” criando muitos universos com diferentes parâmetros e leis físicas é universal. Alguns desses teóricos voltam ao nada imediatamente. Os cientistas não têm uma forma de testar essa hipótese; isso explicaria que tivemos sorte de estar vivos: ganhamos na loteria cósmica??

Como as minhas dúvidas permeiam nas “duas criações” de dois tipos de “homens” diferentes com origens indeterminadas; aos filhos de Deus atribuímos a bondade, misericórdia, compaixão... e, aos filhos do demônio permeia: ódio, usura, destruição, violência, mentiras, exploração, etc.

Eu não sei quem-é-quem nessa relação de paternidade, creio que agora o maior desafio da ciência humana não é descobrir nossa origem no universo; mudo esse contexto, o desafio da ciência agora é encontrar uma fórmula para fazer o “DNA” e saber filho de quem cada um é? De Deus ou do diabo?

Mas ao final imagino encontrada foi uma solução. Todos podem ser filhos de Deus, pois os filhos do diabo podem fazer a mutação de seus DNA’s somando valores Cristãos e começarem a praticar o bem abandonado tudo aquilo condenável na relação humana que nos faz diferentes.

Por derradeiro, Deus existe, tenho certeza! Ele existe e está entre nós; porém, o diabo também existe e pode dominar a fraqueza humana ao levar o mundo à destruição. Infelizmente, esse último caminho é que estamos seguindo; por essa razão entendo providencial mudarmos de rumo com nossas pretensões no Planeta Terra.

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