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FAMÍLIA
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‘Quero ensinar ele a ser, e não a ter’: mãe solo fala de dificuldades
‘Quero ensinar ele a ser, e não a ter’: mãe solo fala de dificuldades
Kédima Silva tem uma rotina pesada para vencer todos os dias, mas não abre mão de estar com sua ‘cria’
Kédima Silva tem uma rotina pesada para vencer todos os dias, mas não abre mão de estar com sua ‘cria’
Por Roberto Gardinalli | 14/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
Por Roberto Gardinalli
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
14/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min
Arquivo pessoal

Trabalhar, cuidar da casa e do filho. Uma rotina que para muitas pessoas é comum de se imaginar que aconteça ao lado de outra pessoa, não é a realidade para muitas mulheres. “Não é fácil fazer todo o meu trabalho e ser mãe solo”. A frase de Kédima Silva resume parte do cotidiano dela ao lado do filho, Lucas, de 9 anos, de quem é mãe solo. “Ele entra na escola às 8h e depois eu pego ele às 17h30. E às vezes, eu levo trabalho para casa”, disse.
Ela divide a rotina de mãe solo com as obrigações de gerenciar uma associação de apoio à pessoas com deficiência em Limeira, empreendedora no ramo de eventos e síndica do condomínio onde mora com o filho. O trabalho não acaba no horário comercial. Para lidar com tudo, ela conta com algumas bases especiais: a parceria do filho e a rede de apoio. “Eu sempre falo que em casa somos só nós dois, e ele precisa me ajudar. Ele gosta de me acompanhar, porque ele participa. Ele é muito meu companheiro”, disse.
“Eu tenho uma rede de apoio dentro da minha casa, que é meu pai, minha mãe e meu irmão. Eu consigo ser mãe por causa dessa rede, e o próprio Lucas entende que é o meu trabalho, e ele sabe o quanto eu trabalho e me dedico”, contou. Apesar da rotina cansativa, eles estão sempre juntos. A parceria começa em casa, com muita conversa e a criação de rotinas saudáveis. “Todos os dias a gente senta à mesa e comemos juntos. Depois ele faz as atividades dele, e sempre fazemos algo que ele goste”, disse.
DIFÍCIL, MAS COM AMOR
Mesmo com parceria e rede de apoio, as dificuldades aparecem em vários momentos. A rotina fica mais complicada quando situações, que vão desde uma tarefa de casa até emergência médica, não podem ser divididas. “Essa é a parte mais difícil para mim. Às vezes eu chego em casa e preciso fazer comida e ele quer que eu fique com ele. Ou quando eu estou cansada e preciso deitar um pouco. Não consigo, porque ele está ali o tempo todo comigo. A gente combina, se hoje dá, amanhã a gente faz. E isso é mais fácil se tem com quem dividir”, comentou. “Todo dia, quando eu deixo ele na escola, eu dou um beijo e ele entra. Aí ele vai até a grade da escola, e manda um beijo para mim. E isso não há dinheiro que pague”, contou.
Kédima diz que conversa com o Lucas sobre família, e que eles tentam se entender. “Nós somos a nossa família. Às vezes ele fala ‘tal pessoa está solteira, porque vocês não namoram?’. Ele ainda acha que família é pai, mãe e filho, e que não precisa ser o pai dele”, contou. “Eu estou ensinando ele a ser, e não a ter. Ser um homem de caráter e virtudes”, concluiu.
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Trabalhar, cuidar da casa e do filho. Uma rotina que para muitas pessoas é comum de se imaginar que aconteça ao lado de outra pessoa, não é a realidade para muitas mulheres. “Não é fácil fazer todo o meu trabalho e ser mãe solo”. A frase de Kédima Silva resume parte do cotidiano dela ao lado do filho, Lucas, de 9 anos, de quem é mãe solo. “Ele entra na escola às 8h e depois eu pego ele às 17h30. E às vezes, eu levo trabalho para casa”, disse.
Ela divide a rotina de mãe solo com as obrigações de gerenciar uma associação de apoio à pessoas com deficiência em Limeira, empreendedora no ramo de eventos e síndica do condomínio onde mora com o filho. O trabalho não acaba no horário comercial. Para lidar com tudo, ela conta com algumas bases especiais: a parceria do filho e a rede de apoio. “Eu sempre falo que em casa somos só nós dois, e ele precisa me ajudar. Ele gosta de me acompanhar, porque ele participa. Ele é muito meu companheiro”, disse.
“Eu tenho uma rede de apoio dentro da minha casa, que é meu pai, minha mãe e meu irmão. Eu consigo ser mãe por causa dessa rede, e o próprio Lucas entende que é o meu trabalho, e ele sabe o quanto eu trabalho e me dedico”, contou. Apesar da rotina cansativa, eles estão sempre juntos. A parceria começa em casa, com muita conversa e a criação de rotinas saudáveis. “Todos os dias a gente senta à mesa e comemos juntos. Depois ele faz as atividades dele, e sempre fazemos algo que ele goste”, disse.
DIFÍCIL, MAS COM AMOR
Mesmo com parceria e rede de apoio, as dificuldades aparecem em vários momentos. A rotina fica mais complicada quando situações, que vão desde uma tarefa de casa até emergência médica, não podem ser divididas. “Essa é a parte mais difícil para mim. Às vezes eu chego em casa e preciso fazer comida e ele quer que eu fique com ele. Ou quando eu estou cansada e preciso deitar um pouco. Não consigo, porque ele está ali o tempo todo comigo. A gente combina, se hoje dá, amanhã a gente faz. E isso é mais fácil se tem com quem dividir”, comentou. “Todo dia, quando eu deixo ele na escola, eu dou um beijo e ele entra. Aí ele vai até a grade da escola, e manda um beijo para mim. E isso não há dinheiro que pague”, contou.
Kédima diz que conversa com o Lucas sobre família, e que eles tentam se entender. “Nós somos a nossa família. Às vezes ele fala ‘tal pessoa está solteira, porque vocês não namoram?’. Ele ainda acha que família é pai, mãe e filho, e que não precisa ser o pai dele”, contou. “Eu estou ensinando ele a ser, e não a ter. Ser um homem de caráter e virtudes”, concluiu.
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