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Mães de comunidades falam sobre as lutas que enfrentam para atender os filhos
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Ninessa Lourenço, Késia de Jesus e Janaina Alves compartilham sobre as dificuldades do dia a dia
Ninessa Lourenço, Késia de Jesus e Janaina Alves compartilham sobre as dificuldades do dia a dia
Por Fernanda Rizzi | 14/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
fernanda.rizzi@jpjornal.com.br
Por Fernanda Rizzi
fernanda.rizzi@jpjornal.com.br
14/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min
Alessandro Maschio/JP

Ser mãe pode ter muitos significados. Para Ninessa Lourenço, mãe o Juan (19), Julia (11) e Miguel (9), ser mãe é como uma dádiva, um sentimento único que apenas as mulheres podem já no início da gestação. Para Késia de Jesus, mãe de quatro filhos: Guilherme (15), Cauane Vitória (10), Márcia Fernanda (9) e Antônio Paulino (6 meses), é um privilégio que traz muitos aprendizados. E, para Janaina Alves, mãe de 8 oitos de 8 a 18 anos: Isabella, Gabriel, Adam, Anna, Hygor, Enzo, Luis Felipe, Davi Luccas,éde onde pode tirar as maiores forças.
E, claro, assim como a criação dos filhos não é uma tarefa fácil, a maternidade e a condição de vida pode trazer dificuldades e obstáculos nessa trajetória. Ninessa Lourenço, por exemplo, conta ao Jornal de Piracicaba que é uma responsabilidade, principalmente na educação. “A todo instante lutamos para dar algo melhor para eles”, afirma ela. E isso pode incluir deixar os seus próprios sonhos de lado para trazer essa condição aos filhos. “Deixei de concluir faculdade, priorizando meus filhos. Recentemente deixei de fazer um curso técnico que é o meu sonho, para poder trabalhar e trazer o sustento para a casa”, comenta ela.
Moradora da comunidade Precisão, no Kobayat Líbano, a mãe de três filhos estava há um tempo desempregada e, recentemente, conseguiu recolocação no mercado de trabalho. “Fiquei muito feliz por este emprego. Agora vai ajudar muito em nosso orçamento. Pior coisa que tem é seu filho te pedir algo e você não poder dar.Éde partir o coração”, diz ela.
Ainda assim, Ninessa sente realizada com suas conquistas desde então. “Nós, mães, moradoras de comunidades carentes sonhamos todos os dias,eeu priorizo muito para uma qualidade de vida”, finaliza.
Já a dificuldade de Késia de Jesus, de 34 anos, moradora no Jardim Ibirapuera, relata que o mais longe que fez por seus filhos foi se envolver com o tráfico, para que pudesse alimentá-los. Hoje, para ajudar dentro de casa, ela arruma o cabelo quando as pessoas pedem. “Cada escova de cabelo eu ganho cerca de 40 ou 50 reais”, conta.
Além disso, estar onde está hoje é considerado um progresso para ela. “Já morei em favela. Construí um barraco que chovia, entortava para um lado, molhava dentro de casa, a rede de esgoto passava dentro de casa e apareciam cobras. Era cobra grande mesmo. Foi o momento que mais passei dificuldade em toda a minha vida”, se emociona.
Janaina também encara o desemprego. Ela conta que as pessoas se recusam a registrá-la quando descobrem que é mãe de oito filhos. “Já vendi máquina de lavar, meu celular, um automóvel para conseguirmos pagar aluguel, água, e luz. Já cheguei a ficar 15 dias fora para trazer mantimentos em casa”, desabafa a mãe.
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Ser mãe pode ter muitos significados. Para Ninessa Lourenço, mãe o Juan (19), Julia (11) e Miguel (9), ser mãe é como uma dádiva, um sentimento único que apenas as mulheres podem já no início da gestação. Para Késia de Jesus, mãe de quatro filhos: Guilherme (15), Cauane Vitória (10), Márcia Fernanda (9) e Antônio Paulino (6 meses), é um privilégio que traz muitos aprendizados. E, para Janaina Alves, mãe de 8 oitos de 8 a 18 anos: Isabella, Gabriel, Adam, Anna, Hygor, Enzo, Luis Felipe, Davi Luccas,éde onde pode tirar as maiores forças.
E, claro, assim como a criação dos filhos não é uma tarefa fácil, a maternidade e a condição de vida pode trazer dificuldades e obstáculos nessa trajetória. Ninessa Lourenço, por exemplo, conta ao Jornal de Piracicaba que é uma responsabilidade, principalmente na educação. “A todo instante lutamos para dar algo melhor para eles”, afirma ela. E isso pode incluir deixar os seus próprios sonhos de lado para trazer essa condição aos filhos. “Deixei de concluir faculdade, priorizando meus filhos. Recentemente deixei de fazer um curso técnico que é o meu sonho, para poder trabalhar e trazer o sustento para a casa”, comenta ela.
Moradora da comunidade Precisão, no Kobayat Líbano, a mãe de três filhos estava há um tempo desempregada e, recentemente, conseguiu recolocação no mercado de trabalho. “Fiquei muito feliz por este emprego. Agora vai ajudar muito em nosso orçamento. Pior coisa que tem é seu filho te pedir algo e você não poder dar.Éde partir o coração”, diz ela.
Ainda assim, Ninessa sente realizada com suas conquistas desde então. “Nós, mães, moradoras de comunidades carentes sonhamos todos os dias,eeu priorizo muito para uma qualidade de vida”, finaliza.
Já a dificuldade de Késia de Jesus, de 34 anos, moradora no Jardim Ibirapuera, relata que o mais longe que fez por seus filhos foi se envolver com o tráfico, para que pudesse alimentá-los. Hoje, para ajudar dentro de casa, ela arruma o cabelo quando as pessoas pedem. “Cada escova de cabelo eu ganho cerca de 40 ou 50 reais”, conta.
Além disso, estar onde está hoje é considerado um progresso para ela. “Já morei em favela. Construí um barraco que chovia, entortava para um lado, molhava dentro de casa, a rede de esgoto passava dentro de casa e apareciam cobras. Era cobra grande mesmo. Foi o momento que mais passei dificuldade em toda a minha vida”, se emociona.
Janaina também encara o desemprego. Ela conta que as pessoas se recusam a registrá-la quando descobrem que é mãe de oito filhos. “Já vendi máquina de lavar, meu celular, um automóvel para conseguirmos pagar aluguel, água, e luz. Já cheguei a ficar 15 dias fora para trazer mantimentos em casa”, desabafa a mãe.
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