Piracicaba teve, entre janeiro e abril de 2023, 348 notificações de acidentes com escorpiões na cidade, de acordo com o banco de dados da Vigilância Epidemiológica. No mesmo período do ano passado, foram 426 notificações, o que representa uma redução de 18,3% no número de casos de picadas do animal peçonhento. Em 2021, esse número, no mesmo período, foi de 415. Nenhuma morte foi registrada nos três períodos informados pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
Com relação aos números totais dos anos anteriores, em 2022, foram registrados 1.295 acidentes, enquanto em 2022, 1.405 acidentes, ou seja, uma redução de 7.8%. Nenhum óbito foi registrado.
O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Piracicaba informou que em caso de picada de escorpião, a vítima deve, primeiro, lavar o local com água e sabão, fazer uma compressa de água morna no local e procurar atendimento médico imediatamente na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima do local do acidente. “No caso de crianças de até 10 anos de idade, devem ser encaminhados diretamente à Santa Casa ou à UPA Vila Cristina, que são referências na cidade neste tipo de ocorrência”, orienta a secretaria.
PREVENÇÃO
De acordo com a CCZ, para evitar os acidentes com os escorpiões, a população deve manter jardins e quintais limpos, evitar acúmulo de entulho, folhas secas, lixo e materiais de construção. Além disso, as pessoas devem evitar o acúmulo de folhagens densas próximo aos muros das casas e limpar periodicamente terrenos baldios. A população deve, também, sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, já que aranhas e escorpiões podem se prender nos tecidos. “O escorpião apresenta hábito noturno, e assim, para evitar sua entrada nas casas, deve-se vedar as soleiras das portas (com saquinhos de areia, panos ou veda porta) e janelas quando começar a escurecer. Se for possível manter a vedação por todo o dia é o mais adequado”, orienta a CCZ.
Também é recomendado que animais de hábito noturno que são predadores naturais dos escorpiões e aranhas, como corujas, lagartixas e sapos, sejam preservados.
Piracicaba não tem mortes por picadas de escorpião desde 2017
A última morte causada por acidentes com escorpiões em Piracicaba aconteceu em 2017. A informação é da Vigilância Epidemiológica, da SMS (Secretaria Municipal de Saúde). A última morte registrada por acidente com o animal foi a de um menino de 9 anos, em agosto de 2017. Desde então, nenhum outro óbito foi anotado pela secretaria.
Segundo a Secretaria de Saúde, no caso de picadas em crianças menores de 10 anos, a vítima deve ser levada À Santa Casa ou à UPA Vila Cristina, locais de referência no tratamento deste tipo de acidente.
“O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) é responsável pelo departamento de Sinantrópicos que monitora e trabalha na prevenção e controle de animais peçonhentos na cidade. Esta equipe mantém trabalho permanente de orientação e educação em escolas e unidades de saúde da cidade, bem como atende pedidos de empresas particulares com a oferta de palestras informativas”, citou a SMS em nota. “Outras informações e orientações sobre prevenção, educação e orientação sobre animais peçonhentos devem ser buscadas pelo SIP 156 e, caso seja necessário, equipe do CCZ agendará uma visita ao local”, completou.
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