
Um ano e cinco meses após o acidente aéreo que matou sete pessoas, cinco delas da família do empresário Celso Silveira Melllo Filho, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da FAB (Força Aérea Brasileira) realizou 55% da investigação. De acordo com o relatório divulgado pelo Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes), ainda estão em desenvolvimento pesquisas e análises dos componentes, operação, sistema, manutenção e reparos do avião prefixo PS-CSM.
Segundo as informações, estão sendo examinados problemas de segurança relacionados à operação, sistema e reparos da aeronave. A Polícia Civil aguarda o laudo da instituição para terminar o inquérito policial sobre o acidente.
A investigação do acidente começou no mesmo dia com a coleta de dados no local e não tem previsão de término. Segundo o Cenipa, o tempo varia conforme o nível de complexidade de cada investigação e os trabalhos podem demandar mais ou menos tempo, conforme os achados identificados no decorrer do processo.
Segundo o órgão, o objetivo das investigações é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.
O avião modelo B200GT, ano de fabricação 2019, decolou do aeroporto Pedro Morgante, por volta das 12h do dia 14 de setembro de 2021. No avião, estavam o empresário, a esposa e três filhos, mais o piloto e o copiloto.
Segundos após a decolagem, a aeronave caiu em uma área verde, ficando totalmente destruída, todos os ocupantes morreram com o impacto.
VÍTIMAS
Morreram no acidente o empresário Celso Silveira Mello Filho, 73 anos, a esposa Maria Luiza Meneghel, 71 anos, os filhos gêmeos Celso Meneghel Silveira Mello e Fernando Meneghel Silveira Mello, 46 anos, e Camila Meneghel Silveira Mello Zanforlin, 48 anos, além do piloto Celso Elias Carloni, 39 anos, e o copiloto Giovanni Dedini Gullo, 24 anos.