Tese aparentemente contraditória quando aplicada a pessoas como Fabrício Polezi que vem do chão de fábrica e contaminado com a “Síndrome de Estocolmo”, abandona suas origens e defende os patrões e os poderosos, se autodenomina de extrema-direita; aquilo que beira os ideais fascistas; meio em que ainda reverbera o eco da invectiva de Bolsonaro, o ex-presidente que hoje é conhecido como o “ladrão de joias”.
Fabrício atacou a imprensa nesta segunda-feira (17) por críticas ao governo Luciano Almeida (sem partido). O Parlamentar classificou O Diário Piracicabano, Jornal de Piracicaba, Gazeta Piracicabana, Peixe Pichado, Movimento de Combate a Corrupção e Sindicato dos Trabalhadores de Piracicaba como “comunistas”.
O Vereador adoecido sugere, portanto, reverberar a metáfora do elevador, desta vez rigorosamente em fase progênie, limitando-se a possibilidade de quaisquer impulsos carreirista na atual política. Já é inconcebível defender o governo que destruiu – usando sempre expressões de ódio – esse país, agora, o Vereador se demonstrando um incansável “kiss-ass” da política local, como fora na sua vida trabalhista.
Bolsonaro levou a morte mais de 800 mil brasileiros por descaso aos protocolos de cuidados e atendimento a Covid-19; foi um governo que destruiu a estrutura educacional, a ciência e a saúde pública e que injustamente maldisse outras nações soberanas como se no Brasil não tivéssemos nossos problemas internos. Esses personagens patéticos foram afetados pela síndrome do teimoso alpinista social.
O que restou do bolsonarismo e a extrema-direita no que diz respeito às suas cruzadas? São em sua maioria pessoas que desacreditam na ciência e defendem que a Terra é plana. Com a eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (LULA) reverberam sobre nós que escolhemos outra via para o governo como "párias", definidos de forma variada como "inferiores" ou "intelectuais vermelhos ou maconheiros”, “comunistas”, etc., em todo caso "pobres e nordestinos" - a figura alegórica mais adequada seria um “outro”: o da parede divisória que impede qualquer mistura como o óleo e a água. Criam um separatismo ideológico que se equipara ao apartheid sul-africano.
A visão do bolsonarismo sempre possuiu a intenção da operação discriminatória aludindo um “militarismo” superior ao conceito de povo; perseguir com extrema determinação, visa, acima de tudo, cumprir a função de proteção dos contatos indesejados com as classes imediatamente superiores ligadas a familiares e seu estafe, “julgar” e estabelecer os desprezados ou "rejeitados". Por definição, os seguidores do regime fascista caberiam selecionar os feios, sujos e ruins. Mais claramente: para evitar o perigo de que seja a própria pequena burguesia molestada ou contestada por quaisquer meios.
Findo o regime da “Terra plana”, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro teria tentado trazer ao Brasil de forma ilegal joias avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões, um verdadeiro roubo contra o povo brasileiro. Uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo expôs o caso, e novas revelações envolvendo os supostos presentes da Arábia Saudita ao ex-presidente e a sua esposa, Michelle Bolsonaro; mesmo assim seus sequazes, alguns ocupando cargos de poder nas Casas Legislativas, continuam embebecidos pelo ódio e fomentando ataques contra opositores e a própria democracia, como foi o caso recente em Piracicaba do Vereador Fabrício Polezi atacando irresponsavelmente a imprensa e a oposição ao atual governo.
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