Eu não sei vocês, mas adoro temas relacionados ao futuro, pois ele está logo ali! A cada dia surgem novas informações e perspectivas de como será esse futuro para mim, com meus 42 anos de idade, e no começo desse processo de envelhecimento. Com a realidade de vivermos até os 100 anos, como estaremos adaptados a isso?
Neste artigo, vou falar sobre as perspectivas das moradias. Veremos essas “Casas de Repouso” cada vez mais individualizadas, com cuidados personalizados, integradas com a comunidade e com bastante tecnologia assistiva e sustentabilidade ambiental. Haverão três tipos de moradias.
A primeira delas será para idosos autônomos que viverão em apartamentos de no máximo 20 m², em prédios feitos somente para idosos, onde poderão conviver com outros idosos. Nesse prédio, haverá serviços de alimentação coletiva e individualizada, academia, sala de cinema e atividades integrativas para esses idosos aprenderem e passarem o tempo juntos. O objetivo é oferecer uma alternativa à solidão, que muitos idosos vivenciam atualmente. No prédio, ainda contará com serviços de enfermagem, limpeza e lavanderia, todos utilizando tecnologia de ponta.
O segundo lugar será a própria casa dos idosos, que será totalmente adaptada para ser mais acessível e inclusiva, com adaptações para pessoas que possuem alguma deficiência física ou cognitiva. Haverá serviços de cuidados domiciliares e tudo será feito em cima da genética. Desde a alimentação até a prática de atividades físicas, haverá trabalhos individuais para que a doença não apareça ou, caso apareça, seja revertida. Haverá robôs para auxiliarem na locomoção, tarefas domésticas e outras atividades, como a Rosie, a robô dos Jetsons, aquele desenho futurista da década de 80.
O terceiro lugar será para as chamadas “Instalações de Vida Assistida” que serão para idosos que precisam de ajuda o tempo todo nas atividades de vida diária, como comer, tomar banho e todo o tipo de movimento em que a autonomia foi perdida. Haverá médicos e enfermeiros qualificados, com tecnologia assistiva e um aparelho como uma ressonância, onde a pessoa entrará dentro e diariamente poderá ser visto a evolução da pessoa com relação à doença.
O mundo está enfrentando uma verdadeira crise de acessibilidade para suas próximas gerações, pois elas serão mais vulneráveis e populosas. Todos os dias, no Brasil, pelo menos 75.000 pessoas completam 65 anos, segundo dados do IBGE, e esses números vão aumentar até 2030. A expectativa de vida está aumentando a cada ano, e a cada ano, os gastos relacionados ao envelhecimento aumentam. E só existe uma saída para esse futuro com autonomia e menos gastos médicos!
A prática diária de atividade física e exercícios de força. O futuro está ai! E será bom neste sentido, mas teremos que nos preparar! Até a próxima!
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