O Espaço Cultural da Biblioteca da Fumep (Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba) recebe durante todo o mês de abril a exposição “Dito e o bendito”, do artista piracicabano Érico San Juan, em alusão aos 30 anos de criação do personagem “Dito, o bendito”. A festa desse ‘trintão’ fica disponível para as visitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h30.
A exposição é a primeira celebração do aniversário de Dito, que traz uma seleção de tirinhas com o seu neto Beto – criações do caricaturista que são publicadas originalmente no Instagram do personagem: @ditoobendito. A comemoração também remete a terceira exposição de Dito, que anteriormente já passou pela Câmara Municipal de Piracicaba, em 1996, e na Biblioteca Municipal Prof. Ernesto Manoel Zink, em Campinas, em 2018.
“As tirinhas são as primeiras criadas exclusivamente para o Instagram. Nos quadrinhos da exposição da Fumep, Dito é um avô em constantes conflitos virtuais com seu neto Beto. As tretas entre eles acontecem somente tela a tela, nunca cara a cara”, conta o artista. “A exposição com as tirinhas mais recentes é uma boa oportunidade para que mais pessoas conheçam o personagem mais antigo em circulação dos quadrinhos de Piracicaba”, completa.
As tiras anteriores a 2020 foram publicadas em cinco jornais do interior paulista, inclusive no Jornal de Piracicaba, onde o Dito nasceu e ilustrou as páginas do impresso durante 12 anos, de 1993 a 2005.
Dito também já apareceu em publicações de grande renome, como em dois livros de quadrinhos exclusivos, em 1995 e 2013, do professor e pesquisador Henrique Magalhães, publicados pela editora Marca de Fantasia. Em coletâneas integrou coletâneas com outros autores: “Os Quinze de Piracicaba”, da editora Imprensa Oficial do Estado de SP e “PiraCartum”, da editora Nova Consciência; “Central de Tiras”, publicado por Via Lettera) e “Tiras de Letra Outra Vez”, lançada pela Virgo.
O Dito também esteve em obras de referência e resgate histórico dos quadrinhos nacionais com o personagem em “Tiras Brasileiras”, de Luigi Rocco; e “O negro nos quadrinhos do Brasil”, de Nobu Chinen, entre outros.
