ROLLER DERBY

‘Capivaras' faz avaliação de novas atletas; conheça esporte que nasceu há quase 100 anos

Para jogar não é necessário ter equipamentos ou saber patinar; as meninas interessadas devem apenas ser maior de 18 anos e ter o desejo de aprender e praticar o esporte

Por Erivan Monteiro | 29/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
erivan.monteiro@jpjornal.com.br

Divulgação

A equipe Capivaras Roller Derby nasceu há sete anos em Piracicaba
A equipe Capivaras Roller Derby nasceu há sete anos em Piracicaba

A equipe Capivaras Roller Derby fará neste domingo (2), a partir das 9h, um recrutamento de novas jogadoras e árbitros. Os testes serão realizados na quadra do clube Rezende, que fica no bairro Algodoal.

De acordo com Paula Pinheiro, uma das líderes do time, não é necessário ter equipamentos ou saber patinar. As meninas interessadas devem apenas ser maior de 18 anos e ter o desejo de aprender e praticar o esporte.

O “Capivaras” nasceu em Piracicaba há sete anos com cinco garotas, que se reuniram com a meta de criar uma liga (time) de Roller Derby na cidade, a qual seria a primeira do interior do Estado.

Batizadas de Capivaras Roller Derby, em homenagem a este animal tão presente na cidade, as “Capivaras são jogadoras destemidas, fortes e estão sempre em bando, assim como o animal”, definiu Paula, em nota enviada ao JP.

Segundo explica da líder da equipe, nesse esporte de contato praticado por mulheres, no qual se usa patins “quad”, não se corre atrás de uma bola, mas sim de uma jogadora, conhecida como jammer.

Ainda segundo Paula, não é exigido nenhum biótipo físico específico, “o que garante espaço para a diversidade dentro da liga”, conta. Para as meninas que não estão interessadas em contato físico, existem áreas de arbitragem e staff do time. 

HISTÓRIA

O Roller Derby surgiu nos Estados Unidos na década de 1930 e, no início, se tratava de uma corrida sobre patins, com marcação de tempo. Em 1935, a modalidade se transformou em um esporte de contato.

Nas partidas, dois times com 15 patinadoras competem em dois tempos de 30 minutos. Cada tempo consiste em múltiplos “Jams”, ou seja, períodos de até dois minutos em que ambos os times podem marcar pontos; e em cada “jam”, cinco jogadoras de cada time podem participar.

No esporte, a “jammer” – aquela que usa uma estrela em seu capacete - é a responsável por marcar pontos para seu time. Ela deve passar por suas oponentes o maior número de vezes possível, dando voltas na pista e contornando as bloqueadoras.

Em contraponto, as jogadoras “blocker” (bloqueadoras) possuem dois grandes objetivos: impedir que a “jammer” oponente ultrapasse seu time, além de auxiliar a “jammer” de seu time nas suas ultrapassagens.

Além disso, há ainda a jogadora “pivot”, uma bloqueadora que possui uma listra no capacete e é a única autorizada a aceitar um passe-estrela da “jammer”, podendo se tornar uma nova “jammer”.

As jogadoras podem bloquear suas oponentes com os quadris, parte traseira e ombros, não sendo permitido o bloqueio pelas costas, com tropeços ou cotovelos. E para as patinadoras que agem contra as regras, as penalizações chegam a 30 segundos. O esporte é praticado em dois diferentes tipos de pista, como a inclinada (“banked track”) e a plana (“flat track”).

SERVIÇO

O recrutamento para o time acontecerá na quadra do Rezende, neste domingo, a partir das 9h. O clube está localizado na rua Justo Moreti, 245, no Algodoal. Mais informações: e-mail – comunicacaocapivara@gmail.com ou (19) 9.9792-5122.

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1 COMENTÁRIOS

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  • Anna Laura Camargo
    29/03/2023
    Cola no bando pessoal ??????