DESORGANIZAÇÃO

Erro do Cemitério da Vila obriga família a velar parente do lado de fora

Familiares dizem que solicitaram a sala, mas que tiveram que esperar até que outro espaço fosse liberado

Por Roberto Gardinalli | 29/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br

Alessandro Maschio/JP

De acordo com familiar, tiveram que aguardar mais de três horas até desocupar a sala
De acordo com familiar, tiveram que aguardar mais de três horas até desocupar a sala

Uma família denunciou um caso de erro da administração na reserva das salas de velório do cemitério da Vila Rezende, em Piracicaba. De acordo com os relatos, ao chegarem no velório, os familiares encontraram a sala reservada já em uso e afirmam que foram obrigados a esperar do lado de fora até que um espaço fosse liberado. O cemitério da Vila Rezende é administrado pela Prefeitura de Piracicaba. O caso aconteceu no sábado (25).

Segundo os relatos, a família teria feito a reserva da sala número três para velar um familiar, mas, ao chegar no cemitério, a mesma sala tinha sido reservada e já estava em uso. “Foi desagradável, começar o velório do meu irmão na parte de fora, sendo que um dia antes a gente tinha ido na administração e reservado a sala. O velório ia começar às 7h, e quando chegamos lá, já tinha outro corpo sendo velado, que chegou à noite”, comentou Nivaldo Araújo, irmão do falecido que iria ser velado na sala. “O rapaz da administração mostrou que estava marcado eoguarda que fez a confusão. Ele disse que o guarda deixou a funerária ocupar o espaço que estava vazio, onde ia velar o meu irmão”, contou.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, os familiares dizem que foram informados de que deveriam esperar a liberação de uma sala para que o velório pudesse acontecer. “A opção foi colocar ele ali fora até umas 10h30, quando ia desocupar uma sala. Aí que começou o velório conforme deve ser, tivemos, primeiro, que velar do lado de fora”, disse Nivaldo. “Foi um constrangimento para a gente, e espero que a administração consiga colocar em ordem a parte dela e que não aconteça novamente com outras pessoas”, finalizou.

OUTRO CASO

Um mês antes do caso do irmão de Nivaldo, outra situação parecida com a que foi relatada teria acontecido no mesmo cemitério. Segundo denúncias, duas famílias teriam reservado a mesma sala e quando uma chegou, o outro velório já estava acontecendo. A Prefeitura de Piracicaba foi questionada sobre os casos, mas não se manifestou até o fechamento desta edição do JP impresso de quarta-feira, (29).

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1 COMENTÁRIOS

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  • maria aparecida.
    29/03/2023
    nossa até até pira está feio