A mulher contou que levou seus três animais pela manhã e os deixou sob os cuidados de uma mulher que se apresentava como professora do local, sendo que a empresa oferece curso de banho e tosa com atividades teóricas e práticas, e combinando de buscá-los por volta do meio-dia. Assim que retornou, a cliente pagou R$ 75 pelo serviço e, no momento do pagamento, foi informada sobre o incidente com o Spike. De acordo com o registro da ocorrência, o estabelecimento orientou a cliente a procurar um médico veterinário e que se responsabilizaria pelos custos do tratamento, o que não ocorreu.

O JP procurou a empresa e foi informado, em nota encaminhada à redação às 13h20 desta quarta-feira (22), que o cachorro foi levado para banho e tosa e que apresentava muitos pelos emaranhados. Devido a situação, houve um atrito em uma das orelhas durante o procedimento. “A professora-veterinária informou à tutora que eram necessários somente uma pomadinha cicatrizante. A mesma optou por levar em um veterinário de sua confiança”, informou. Ainda de acordo com a nota, a tutora avisou que foi ao especialista e que enviaria os comprovante de gastos. “Até o momento, não nos apresentou nenhuma nota de débito dos serviços apresentados. Estamos no aguardo da mesma”, salientou.

LAUDO - O animal passou por avaliação veterinária, em profissional contratado pela cliente e, segundo laudo, no qual a reportagem teve acesso às 16h50, "notou-se durante exame físico a presença de um ferimento pequeno sem sangramento ativo em região de orelha externa, como também dermatite em região de bolsa escrotal". Segundo o documento, o cachorro foi liberado com receita para tratamento domiciliar com medicamentos. O ferimento na pata direita, bem como escoriações no abdômen - possíveis maus-tratos apontados pela tutora no Boletim de Ocorrência - não aparecem no laudo. A escola nega qualquer tipo de maus-tratos ao animal.

* Matéria atualizada às 22h07 desta quarta-feira (22)

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