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30 de março de 2023

HISTÓRIA

HISTÓRIA

Exposição no Museu Prudente de Moraes mostra conexão entre os rios Piracicaba e Tejo

Exposição no Museu Prudente de Moraes mostra conexão entre os rios Piracicaba e Tejo

Através de um olhar sensível, o fotógrafo João Ramos absorve do Tejo a sua verdadeira essência e memórias

Através de um olhar sensível, o fotógrafo João Ramos absorve do Tejo a sua verdadeira essência e memórias

Por Da Redação | 17/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Piracicaba

Por Da Redação
Jornal de Piracicaba

17/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

João Ramos

Exposição abre hoje (17), a partir das 9h, no Museu

O Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, órgão mantido pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), abre hoje (17), a exposição Rio, Navegante de Memórias, com fotografias ampliadas dos rios Piracicaba e Tejo, de Portugal. A mostra conecta os dois rios, distantes geograficamente, porém, unidos em sua função de preservarahistória, a culturaeos rituais de seus povos. A entrada é gratuita.

As fotos do rio Piracicaba presentes na exposição são do acervo do Museu Prudente de Moraes e as do rio Tejo são do fotógrafo português João Ramos. A também portuguesa Ana Torrejais, natural de Lisboa e que atua como conservadora de acervos no Museu Prudente de Moraes, amiga de longa data do fotógrafo João Ramos, teve papel fundamental na produção da mostra. “As imagens traçam um paralelo entre os rios Piracicaba e o Tejo, no passado e no presente.Aexposição conecta esses dois rios, que estão distantes, mas têm a função de preservar a história, a culturaeos rituais de seus povos”, explica Ana, que teve o Tejo como vizinho.

O Tejo éorio mais extenso da Península Ibérica, atravessando diversas localidades espanholas e portuguesas, desaguando em estuário no Oceano Atlântico, na região metropolitana Lisboa, após um percurso de 1.007 km.

Por meio de um olhar sensível, as fotografias de Ramos absorve do Tejo a sua verdadeira essência. “Porque o rio é esse navegante de memórias, que deságuam no momento presente e se constroem entre momentos de quietude e silêncios de reflexão”, contextualiza Ana.

“Durante os estudos às fotos do rio Piracicaba no acervo do Prudente de Moraes, observei que exista uma conexão entre ele eorioTejo: as embarcações, como as pessoas ocupam as margens e o entorno dos rios, as curvaseas linhas de água no horizonte”, conta a portuguesa, radicada em Piracicaba.

Maurício Beraldo, historiador do Prudente de Mores, complementa que o rio Piracicaba ainda está historicamente ligado à povoação. “Primeiramente, com os povos originários, utilizando-se de suas águas para sobrevivência, culturaereligiosidade. Em um segundo momento,orio Piracicaba éofator principal de escolha paraafundação oficial da cidade no século XVIII ”, ele explica.

Beraldo também ressalta o caráter educacional da mostra. “Culturalmente, Tejo e Piracicaba se convertem em afluentes de um conjunto similar de tradições ribeirinhas, que sobrevivem das gentes e seus momentos rituais. O Rio, tema dominante da exposição, é abordado de um modo peculiar, em que a presença humana é omnipresente e se manifesta, em apontamentos”.

A mostra faz parte da programação comemorativa ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março.

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O Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, órgão mantido pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), abre hoje (17), a exposição Rio, Navegante de Memórias, com fotografias ampliadas dos rios Piracicaba e Tejo, de Portugal. A mostra conecta os dois rios, distantes geograficamente, porém, unidos em sua função de preservarahistória, a culturaeos rituais de seus povos. A entrada é gratuita.

As fotos do rio Piracicaba presentes na exposição são do acervo do Museu Prudente de Moraes e as do rio Tejo são do fotógrafo português João Ramos. A também portuguesa Ana Torrejais, natural de Lisboa e que atua como conservadora de acervos no Museu Prudente de Moraes, amiga de longa data do fotógrafo João Ramos, teve papel fundamental na produção da mostra. “As imagens traçam um paralelo entre os rios Piracicaba e o Tejo, no passado e no presente.Aexposição conecta esses dois rios, que estão distantes, mas têm a função de preservar a história, a culturaeos rituais de seus povos”, explica Ana, que teve o Tejo como vizinho.

O Tejo éorio mais extenso da Península Ibérica, atravessando diversas localidades espanholas e portuguesas, desaguando em estuário no Oceano Atlântico, na região metropolitana Lisboa, após um percurso de 1.007 km.

Por meio de um olhar sensível, as fotografias de Ramos absorve do Tejo a sua verdadeira essência. “Porque o rio é esse navegante de memórias, que deságuam no momento presente e se constroem entre momentos de quietude e silêncios de reflexão”, contextualiza Ana.

“Durante os estudos às fotos do rio Piracicaba no acervo do Prudente de Moraes, observei que exista uma conexão entre ele eorioTejo: as embarcações, como as pessoas ocupam as margens e o entorno dos rios, as curvaseas linhas de água no horizonte”, conta a portuguesa, radicada em Piracicaba.

Maurício Beraldo, historiador do Prudente de Mores, complementa que o rio Piracicaba ainda está historicamente ligado à povoação. “Primeiramente, com os povos originários, utilizando-se de suas águas para sobrevivência, culturaereligiosidade. Em um segundo momento,orio Piracicaba éofator principal de escolha paraafundação oficial da cidade no século XVIII ”, ele explica.

Beraldo também ressalta o caráter educacional da mostra. “Culturalmente, Tejo e Piracicaba se convertem em afluentes de um conjunto similar de tradições ribeirinhas, que sobrevivem das gentes e seus momentos rituais. O Rio, tema dominante da exposição, é abordado de um modo peculiar, em que a presença humana é omnipresente e se manifesta, em apontamentos”.

A mostra faz parte da programação comemorativa ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março.

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