Nacional | Araçatuba | Bauru | Campinas | Franca | Jundiaí | Piracicaba | Rio Preto | Vale do Paraíba
ESTIAGEM
ESTIAGEM
Rio Corumbataí tem volume 425% acima da média e Piracicaba não deve sofrer falta de água
Rio Corumbataí tem volume 425% acima da média e Piracicaba não deve sofrer falta de água
Segundo Consórcio PCJ, vazão dos rios é o suficiente para o período de estiagem, mas consumo consciente ainda é recomendado
Segundo Consórcio PCJ, vazão dos rios é o suficiente para o período de estiagem, mas consumo consciente ainda é recomendado
Por Roberto Gardinalli | 14/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
Por Roberto Gardinalli
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
14/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min
Alessandro Maschio/JP

Dados do Consórcio PCJ, que monitora as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, mostraram que a vazão do rio Corumbataí, que abastece a cidade de Piracicaba, está 425% acima do volume esperado e que a cidade não deve ter problemas de desabastecimento durante o período de estiagem. Segundo os números, a vazão média atual é de 160 m³/s, quando a média para o mês de março é de 28 m³/s. Ainda de acordo com o consórcio, a vazão do rio Piracicaba também está acima da média, com 283,9 m³/s, quando o normal para a época é 157,8 m³/s, ou seja, 79,2% a mais.
Além da influência das chuvas, o consórcio informou, em nota, que o Sistema Cantareira, que abastece as bacias do PCJ, está operando com 77,1% do volume útil, o que também diminui o risco de desabastecimento durante a estiagem. “Esse nível de reserva de água afasta a possibilidade de ocorrência de racionamentos ou restrições ao abastecimento nas cidades que possuem rios com vazões de água reguladas pelos reservatórios do Sistema Cantareira, portanto, municípios às margens dos rios Atibaia e Jaguari”, cita a diretoria do consórcio em nota. “Quase todos os rios das Bacias PCJ estão apresentando vazões médias acima do esperado para o mês devido às fortes chuvas que estão ocorrendo na nossa bacia hidrográfica, nesse início de 2023”, completa.
Apesar do risco do desabastecimento ser mínimo em 2023, por conta das chuvas causada principalmente pelo fenômeno La Niña, o consórcio informou que a tendência é a de que o risco de desabastecimento aumente em 2024 por conta do El Niño, que tem previsão de início para julho deste ano. “As chuvas se devem em boa parte ao fenômeno La Niña, quando as águas do Oceano Pacífico ficam mais frias, e que esse evento chegou ao fim nesse mês. A partir de julho deveremos ter o retorno do fenômeno El Niño, que aquece as águas e deve diminuir as chuvas. Portanto, é necessário acompanharmos como isso impactará as reservas de água para o próximo”, cita a nota.
PRECAUÇÕES CONTINUAM
A previsão é a de que o período de estiagem se inicie em abril, no primeiro mês do outono. Com isso, apesar da vazão acima do normal, o uso consciente da água continua sendo recomendado. “É importante que a população contribua e siga com o uso racional de água, apenas se utilizando do necessário”, recomenda.
“A chegada do El Niño deve alterar o comportamento das chuvas na nossa região e voltará a exigir da comunidade um comportamento sustentável no consumo de água. Portanto, nada de fazer uso de água tratada para lavar quintais, banhos demorados além de 5 minutos, torneiras mal fechadas, ou consumo excessivo de produtos e serviços que demandem grandes gastos de água. A população das Bacias PCJ precisa ter em mente que a região é de estresse hídrico crônico e não devem se deixar convencer do contrário apenas por causa de volumes de chuvas em períodos pontuais”, finaliza a nota.
Clique para receber as principais notícias da cidade pelo WhatsApp.
Dados do Consórcio PCJ, que monitora as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, mostraram que a vazão do rio Corumbataí, que abastece a cidade de Piracicaba, está 425% acima do volume esperado e que a cidade não deve ter problemas de desabastecimento durante o período de estiagem. Segundo os números, a vazão média atual é de 160 m³/s, quando a média para o mês de março é de 28 m³/s. Ainda de acordo com o consórcio, a vazão do rio Piracicaba também está acima da média, com 283,9 m³/s, quando o normal para a época é 157,8 m³/s, ou seja, 79,2% a mais.
Além da influência das chuvas, o consórcio informou, em nota, que o Sistema Cantareira, que abastece as bacias do PCJ, está operando com 77,1% do volume útil, o que também diminui o risco de desabastecimento durante a estiagem. “Esse nível de reserva de água afasta a possibilidade de ocorrência de racionamentos ou restrições ao abastecimento nas cidades que possuem rios com vazões de água reguladas pelos reservatórios do Sistema Cantareira, portanto, municípios às margens dos rios Atibaia e Jaguari”, cita a diretoria do consórcio em nota. “Quase todos os rios das Bacias PCJ estão apresentando vazões médias acima do esperado para o mês devido às fortes chuvas que estão ocorrendo na nossa bacia hidrográfica, nesse início de 2023”, completa.
Apesar do risco do desabastecimento ser mínimo em 2023, por conta das chuvas causada principalmente pelo fenômeno La Niña, o consórcio informou que a tendência é a de que o risco de desabastecimento aumente em 2024 por conta do El Niño, que tem previsão de início para julho deste ano. “As chuvas se devem em boa parte ao fenômeno La Niña, quando as águas do Oceano Pacífico ficam mais frias, e que esse evento chegou ao fim nesse mês. A partir de julho deveremos ter o retorno do fenômeno El Niño, que aquece as águas e deve diminuir as chuvas. Portanto, é necessário acompanharmos como isso impactará as reservas de água para o próximo”, cita a nota.
PRECAUÇÕES CONTINUAM
A previsão é a de que o período de estiagem se inicie em abril, no primeiro mês do outono. Com isso, apesar da vazão acima do normal, o uso consciente da água continua sendo recomendado. “É importante que a população contribua e siga com o uso racional de água, apenas se utilizando do necessário”, recomenda.
“A chegada do El Niño deve alterar o comportamento das chuvas na nossa região e voltará a exigir da comunidade um comportamento sustentável no consumo de água. Portanto, nada de fazer uso de água tratada para lavar quintais, banhos demorados além de 5 minutos, torneiras mal fechadas, ou consumo excessivo de produtos e serviços que demandem grandes gastos de água. A população das Bacias PCJ precisa ter em mente que a região é de estresse hídrico crônico e não devem se deixar convencer do contrário apenas por causa de volumes de chuvas em períodos pontuais”, finaliza a nota.
Clique para receber as principais notícias da cidade pelo WhatsApp.
TV

Operário morre em elevador de carga de hotel no centro de Piracicaba

COMENTÁRIOS
A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.
Ainda não é assinante?
Clique aqui para fazer a assinatura e liberar os comentários no site.