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Santa Casa atendeu mais de 8.000 pessoas com suspeita de AVC em seis anos
Santa Casa atendeu mais de 8.000 pessoas com suspeita de AVC em seis anos
Deste total, 1.908 apresentaram diagnóstico positivo para o AVC; 85% eram isquêmico ou hemorrágico agudo
Deste total, 1.908 apresentaram diagnóstico positivo para o AVC; 85% eram isquêmico ou hemorrágico agudo
Departamento de Comunicação/Santa Casa de Piracicaba

Desde 2016, quando foi credenciada pelo Ministério da Saúde (MS) para atuar como Centro de Referência em Atendimento de Urgência Tipo I a Pacientes com AVC - Acidente Vascular Cerebral, a Santa Casa de Piracicaba atendeu mais de 8.000 casos suspeitos da doença; sendo 1.908 deles confirmados.
Do total de casos confirmados, 1.615, ou 85% deles, eram AVC isquêmico ou hemorrágico agudo; e 293, o correspondente a 15% dos casos, referiam-se à AVC isquêmico agudo com uso de trombolítico. Isso corresponde a 27 atendimentos mensais, em média; sendo quatro deles envolvendo o uso de trombolítico.
Mas, se consideradas as procuras diárias que exigem investigação dos casos suspeitos, com aplicação de protocolo, tomografias, acessos e exames rápidos entre outros procedimentos, a Santa Casa registrou uma média de quatro casos por dia no período.
“São números muito expressivos, registrados por pouco centros de excelência devido às normatizações exigidas e que transformam a Instituição em referência regional em assistência ao AVC”, disse o médico Amando Camargo Cunha Júnior, coordenador do Serviço de Pronto Atendimento, lembrando que a prevenção pode evitar 90% dos casos, decorrentes de uma alteração do fluxo de sangue no cérebro levando à morte células nervosas na região atingida.
Ele explica que, até a década de 90, pouco podia ser feito paraopaciente com AVC do tipo isquêmico, pois inexoravelmente ele ficaria sequelado, caso a área cerebral comprometida fosse relevante. “A partir de 1995, novas terapias foram capazes de dissolverotrombo, como a alteplase (trombolítico), e restaurar o fluxo sanguíneo paraocérebro”, revelou.
Segundo o médico, no caso do AVC hemorrágico, em que o coágulo pode comprimir o cérebro, aumentando a pressão dentro do crânio, o paciente deve ser submetido a uma neurocirurgia para drenagem do hematoma ou, em caso de ruptura de um aneurisma cerebral, para oclusão da lesão por meio da clipagem via neurocirurgia aberta ou embolização.
O coordenador revela que este nível de assistência é direcionado para o SUS- Sistema Único de Saúde e também para convênios e particulares.
“Somos Centro de Referência em AVC desde 2016, mas trabalhamos para instaurar protocolos e normatizações desde 2012, tendo como valiosos resultados a extrema qualificação da equipe, composta por médicos emergencistas, neurologistas, neurocirurgiões, radiologistaseenfermeiros, com apoio da equipe da neurologia clinica, sempre de prontidão”, disse.
A qualificação profissional, entretanto, foi apenas um dos itens imprescindíveis para o credenciamento. O Hospital precisou investir também na adequação de estruturas físicas e na aquisição de avançados equipamentos e técnicas, a exemplo da ultrassonografia com doppler colorido de vasos para exame das artérias cervicais, ressonância magnética, angioressonância, ecodoppler transcraniano, neuroradiologia intervencionista, ecocardiografia transtorácico e transesofágico e angiografia.
Outro aspecto importantíssimo éadisponibilização de plantonistas 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive aos feriados. Para isso, a Santa Casa mantém um médico, suporte de neurologista, enfermeiro exclusivo na unidade, técnico de enfermagem para cada quatro leitos; fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional para cada dez leitos; assistente social de segunda a sexta-feira além de suporte psicológico, nutricional e farmacêutico.
Amando revela que o serviço foi completamente montado pela Santa Casa, conforme protocolos do MS, tendo sido posteriormente premiado pelo Angels, programa estabelecido em 2015 pela Boehringer Ingelheim com a proposta de aumentar o número de centros capacitados para tratamento do AVC.
Desta forma, foi possível à Santa Casa trabalhar com ferramentas que visam o mapeamento das oportunidades de melhoria, suporte para implementação e manejo de protocolos, treinamento para as diversas áreas envolvidas e materiais para conscientização de pacientes, com impacto na expansão do tratamento e na melhoria dos resultados pelo mundo.
“O programa é um grande patrimônio para nossa cidade, pois atende universalmente a todo paciente que for transportado para a emergência do nosso Hospital”, considerou revelando, ainda, que a Santa Casa atuou como centro de treinamento para assistência ao AVC capacitando mais de 500 profissionais, entre funcionários da Instituição e de Unidades Básicas de Saúde do Município, com vistas ao protocolo de tratamento do AVC.
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Desde 2016, quando foi credenciada pelo Ministério da Saúde (MS) para atuar como Centro de Referência em Atendimento de Urgência Tipo I a Pacientes com AVC - Acidente Vascular Cerebral, a Santa Casa de Piracicaba atendeu mais de 8.000 casos suspeitos da doença; sendo 1.908 deles confirmados.
Do total de casos confirmados, 1.615, ou 85% deles, eram AVC isquêmico ou hemorrágico agudo; e 293, o correspondente a 15% dos casos, referiam-se à AVC isquêmico agudo com uso de trombolítico. Isso corresponde a 27 atendimentos mensais, em média; sendo quatro deles envolvendo o uso de trombolítico.
Mas, se consideradas as procuras diárias que exigem investigação dos casos suspeitos, com aplicação de protocolo, tomografias, acessos e exames rápidos entre outros procedimentos, a Santa Casa registrou uma média de quatro casos por dia no período.
“São números muito expressivos, registrados por pouco centros de excelência devido às normatizações exigidas e que transformam a Instituição em referência regional em assistência ao AVC”, disse o médico Amando Camargo Cunha Júnior, coordenador do Serviço de Pronto Atendimento, lembrando que a prevenção pode evitar 90% dos casos, decorrentes de uma alteração do fluxo de sangue no cérebro levando à morte células nervosas na região atingida.
Ele explica que, até a década de 90, pouco podia ser feito paraopaciente com AVC do tipo isquêmico, pois inexoravelmente ele ficaria sequelado, caso a área cerebral comprometida fosse relevante. “A partir de 1995, novas terapias foram capazes de dissolverotrombo, como a alteplase (trombolítico), e restaurar o fluxo sanguíneo paraocérebro”, revelou.
Segundo o médico, no caso do AVC hemorrágico, em que o coágulo pode comprimir o cérebro, aumentando a pressão dentro do crânio, o paciente deve ser submetido a uma neurocirurgia para drenagem do hematoma ou, em caso de ruptura de um aneurisma cerebral, para oclusão da lesão por meio da clipagem via neurocirurgia aberta ou embolização.
O coordenador revela que este nível de assistência é direcionado para o SUS- Sistema Único de Saúde e também para convênios e particulares.
“Somos Centro de Referência em AVC desde 2016, mas trabalhamos para instaurar protocolos e normatizações desde 2012, tendo como valiosos resultados a extrema qualificação da equipe, composta por médicos emergencistas, neurologistas, neurocirurgiões, radiologistaseenfermeiros, com apoio da equipe da neurologia clinica, sempre de prontidão”, disse.
A qualificação profissional, entretanto, foi apenas um dos itens imprescindíveis para o credenciamento. O Hospital precisou investir também na adequação de estruturas físicas e na aquisição de avançados equipamentos e técnicas, a exemplo da ultrassonografia com doppler colorido de vasos para exame das artérias cervicais, ressonância magnética, angioressonância, ecodoppler transcraniano, neuroradiologia intervencionista, ecocardiografia transtorácico e transesofágico e angiografia.
Outro aspecto importantíssimo éadisponibilização de plantonistas 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive aos feriados. Para isso, a Santa Casa mantém um médico, suporte de neurologista, enfermeiro exclusivo na unidade, técnico de enfermagem para cada quatro leitos; fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional para cada dez leitos; assistente social de segunda a sexta-feira além de suporte psicológico, nutricional e farmacêutico.
Amando revela que o serviço foi completamente montado pela Santa Casa, conforme protocolos do MS, tendo sido posteriormente premiado pelo Angels, programa estabelecido em 2015 pela Boehringer Ingelheim com a proposta de aumentar o número de centros capacitados para tratamento do AVC.
Desta forma, foi possível à Santa Casa trabalhar com ferramentas que visam o mapeamento das oportunidades de melhoria, suporte para implementação e manejo de protocolos, treinamento para as diversas áreas envolvidas e materiais para conscientização de pacientes, com impacto na expansão do tratamento e na melhoria dos resultados pelo mundo.
“O programa é um grande patrimônio para nossa cidade, pois atende universalmente a todo paciente que for transportado para a emergência do nosso Hospital”, considerou revelando, ainda, que a Santa Casa atuou como centro de treinamento para assistência ao AVC capacitando mais de 500 profissionais, entre funcionários da Instituição e de Unidades Básicas de Saúde do Município, com vistas ao protocolo de tratamento do AVC.
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