“Eu considero a consciência como fundamental. Eu considero a matéria como um produto derivado da mente. Não podemos ficar atrás dela. Tudo o que falamos, tudo o que consideramos como existente, postula a consciência”. O dono dessa famosa frase é Max Planck, Físico alemão, inventor da Teoria Quântica e Prêmio Nobel de Física.

Nunca o autoconhecimento foi tão importante. Sabemos cada vez mais do “externo”. A tecnologia nunca esteve tão avançada e nos últimos sessenta anos já superou todo o tempo de existência do Planeta. Paradoxalmente, estamos cada vez mais desconhecidos de nós mesmos. Não é difícil, portanto, entender as estatísticas atuais relacionadas à saúde mental/emocional.

Empresas não atingem objetivos e quebram, relacionamentos acabam, milhões perdem oportunidades de crescimento pessoal e profissional, falta qualidade de vida e sobra infelicidade, pais limitam a educação dos filhos, treinamentos se tornam cada vez mais ineficazes, negociações sem sucesso, falhas na comunicação e na escuta, descontroles, cancelamentos, prejuízos.

E quem comanda tudo isso? A mente! Mas, você sabe como funciona a “máquina” que rege sua vida?

Vamos apenas entrar numa das “janelas” desse tema: uma das áreas de maior destaque na neurociência trata da forma como o cérebro se comunica, qual sua linguagem e as consequências dela, enfim, nosso diálogo interno. Analise: quando algum tipo de crise aparece, temos a opção de nos entregar ou então encontrar oportunidades para transformá-la em algo que traga melhorias ou... solução! Acreditar nisso é o primeiro passo e explico isso com um paradoxo: a negativa... Quando você diz ao seu filho para “não fazer isso”, tenha certeza de que a probabilidade do “fazer isso” aumenta consideravelmente. Pense na campanha “não use drogas”. Entende agora um dos motivos pelos quais ela não trouxe os resultados esperados? E se eu te pedir agora para você “não pensar num carro amarelo”. Em que você pensou? Enfim, são muitos exemplos. Nosso cérebro simplesmente não entende o “não”; por isso ele logo busca o que vem depois do “não”.

Portanto, caro leitor, utilize estas analogias e exemplos para entender que, quando recebemos um cenário ruim, podemos revertê-lo num cenário bom, mesmo porque, sem perceber, produzimos neste instante um grande volume de combustível que nos faz ir adiante, superando, evoluindo. Vá além do “não”, tendo uma comunicação positiva. Por exemplo: ao invés de “não use drogas”, imagine se utilizássemos “tenha um estilo de vida mais saudável”; ao invés de “não vou pensar mais nessas besteiras”, utilizássemos “vou pensar em coisas alegres e produtivas”, e assim por diante... Somos “pensamento, sentimento e comportamento”. Como você tem gerenciado seus pensamentos?