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21 de março de 2023

MARIA DA PENHA

MARIA DA PENHA

Alunas da Escola Estadual Luciano Guidotti debatem Lei Maria da Penha

Alunas da Escola Estadual Luciano Guidotti debatem Lei Maria da Penha

Maria da Penha é uma farmacêutica que sofreu agressões do marido

Maria da Penha é uma farmacêutica que sofreu agressões do marido

Por Ronaldo Castilho | 07/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
ronaldo.castilho@jpjornal.com.br

Por Ronaldo Castilho
ronaldo.castilho@jpjornal.com.br

07/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Alessandro Maschio/JP

Alunas do 8º ano do ensino fundamental participantes do projeto

Alunas do 8º ano da Escola Estadual Luciano Guidotti, no bairro Jupiá, se reuniram com a professora de História, Telma Zanatta para propor um estudo sobre a Lei Maria da Penha, e também para buscar as origens da mulher que lutou por anos para que uma proposta, se tornasse Lei em no País.

Segundo a professora as alunas se dedicaram muito ao projeto. “Achamos importante realizar esse trabalho para trazer mais informações para os alunos e também à nossa comunidade, principalmente os números de feminicídios. O que mais me chamou a atenção é que comecei a trabalhar em sala de aula e muitos alunos e alunas não conheciam a Maria da Penha, não sabia suas origens. Diante disso, as alunas montaram um grupo e começaram as pesquisas para trazer, na semana da mulher, as informações em sala de aula”, explicou.

Mariane Sanjuan Nalin Kadri coordenadora pedagógica da escola explicou que esse projeto traz a parte da crítica e reflexão. “O pessoal de ciências humanas eacoordenadora de área trouxeram algumas informações e a melhor forma de abordagem com as alunas,epensamos na maneira mais voltada para crítica, porque o Dia da Mulher não é para ser somente celebrado, mas também o momento de reflexão”, disse.

A coordenadora de ciências humanas e sociais da escola, Denise Maria Antônio, salientou que pauta desse ano da Secretaria de Estado da Educação não é só focar no empoderamento da mulher, mas ela podendo achar lugares para pedir socorro. “Nos últimos três anos os índices de violência contra a mulher, independente da classe social tem aumentado, então esse ano vai ser um dia internacional de conscientização, queremos informar às mulheres onde elas podem pedir ajuda caso se sintam ameaçadas. Vamos focar na comunidade, levar as alunas do 8º ano à apresentar o que pesquisaram em vários lugares do bairro, inclusive, em Posto de Saúde”, disse.

Participam do grupo de estudos as alunas: Laís Bernardi da Silva; Maria Luíza Miranda da Silva; Júlia Manoelli Baglioni, Luana Lopes Pereira, Manoele Bettin, Laís Corrêa, Lívia Alcaide Ferreira.

MARIA DA PENHA

Maria da Penha é uma farmacêutica brasileira, natural do Ceará, que sofreu constantes agressões por parte do marido. Em 1983, seu esposo tentou matá-la com um tiro de espingarda. Apesar de ter escapado da morte, ele a deixou paraplégica. Quando, finalmente, voltou à casa, sofreu nova tentativa de assassinato, pois o marido tentou eletrocutá-la.

Quando criou coragem para denunciar seu agressor, Maria da Penha se deparou com uma situação que muitas mulheres enfrentavam neste caso: incredulidade por parte da Justiça brasileira. Por sua parte,adefesa do agressor sempre alegava irregularidades no processo eosuspeito aguardava o julgamento em liberdade.

Em 1994, Maria da Penha lança o livro “Sobrevivi…posso contar” onde narra as violências sofridas por ela e pelas três filhas.Ocaso de Maria da Penha só foi solucionado em 2002, quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Desta maneira, o Brasil teve que se comprometer em reformular suas leis e políticas em relação à violência doméstica.

Anos depois de ter entrado em vigor, a Lei Maria da Penha pode ser considerada um sucesso. Houve aumento de 86% de denúncias de violência familiar e doméstica.

Clique para receber as principais notícias da cidade pelo WhatsApp.

Alunas do 8º ano da Escola Estadual Luciano Guidotti, no bairro Jupiá, se reuniram com a professora de História, Telma Zanatta para propor um estudo sobre a Lei Maria da Penha, e também para buscar as origens da mulher que lutou por anos para que uma proposta, se tornasse Lei em no País.

Segundo a professora as alunas se dedicaram muito ao projeto. “Achamos importante realizar esse trabalho para trazer mais informações para os alunos e também à nossa comunidade, principalmente os números de feminicídios. O que mais me chamou a atenção é que comecei a trabalhar em sala de aula e muitos alunos e alunas não conheciam a Maria da Penha, não sabia suas origens. Diante disso, as alunas montaram um grupo e começaram as pesquisas para trazer, na semana da mulher, as informações em sala de aula”, explicou.

Mariane Sanjuan Nalin Kadri coordenadora pedagógica da escola explicou que esse projeto traz a parte da crítica e reflexão. “O pessoal de ciências humanas eacoordenadora de área trouxeram algumas informações e a melhor forma de abordagem com as alunas,epensamos na maneira mais voltada para crítica, porque o Dia da Mulher não é para ser somente celebrado, mas também o momento de reflexão”, disse.

A coordenadora de ciências humanas e sociais da escola, Denise Maria Antônio, salientou que pauta desse ano da Secretaria de Estado da Educação não é só focar no empoderamento da mulher, mas ela podendo achar lugares para pedir socorro. “Nos últimos três anos os índices de violência contra a mulher, independente da classe social tem aumentado, então esse ano vai ser um dia internacional de conscientização, queremos informar às mulheres onde elas podem pedir ajuda caso se sintam ameaçadas. Vamos focar na comunidade, levar as alunas do 8º ano à apresentar o que pesquisaram em vários lugares do bairro, inclusive, em Posto de Saúde”, disse.

Participam do grupo de estudos as alunas: Laís Bernardi da Silva; Maria Luíza Miranda da Silva; Júlia Manoelli Baglioni, Luana Lopes Pereira, Manoele Bettin, Laís Corrêa, Lívia Alcaide Ferreira.

MARIA DA PENHA

Maria da Penha é uma farmacêutica brasileira, natural do Ceará, que sofreu constantes agressões por parte do marido. Em 1983, seu esposo tentou matá-la com um tiro de espingarda. Apesar de ter escapado da morte, ele a deixou paraplégica. Quando, finalmente, voltou à casa, sofreu nova tentativa de assassinato, pois o marido tentou eletrocutá-la.

Quando criou coragem para denunciar seu agressor, Maria da Penha se deparou com uma situação que muitas mulheres enfrentavam neste caso: incredulidade por parte da Justiça brasileira. Por sua parte,adefesa do agressor sempre alegava irregularidades no processo eosuspeito aguardava o julgamento em liberdade.

Em 1994, Maria da Penha lança o livro “Sobrevivi…posso contar” onde narra as violências sofridas por ela e pelas três filhas.Ocaso de Maria da Penha só foi solucionado em 2002, quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Desta maneira, o Brasil teve que se comprometer em reformular suas leis e políticas em relação à violência doméstica.

Anos depois de ter entrado em vigor, a Lei Maria da Penha pode ser considerada um sucesso. Houve aumento de 86% de denúncias de violência familiar e doméstica.

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