Eu recentemente li o Livro de um médico indiano chamado Dharma Singh Khalsa que escreveu o livro “A longevidade do cérebro”. Um livro bem interessante, apesar de antigo, que relata a sua atuação como médico nos seus pacientes e ensina como podemos diariamente treinar nosso cérebro para que ele se mantenha mais produtivo com a longevidade. Isso mesmo o que leu, treinar o cérebro, como um atleta. Pelo menos já sabemos que atletas vivem mais que sedentários pelas pesquisas vigentes. E se no cérebro for assim também?

O processo de envelhecimento do cérebro é formado por uma série de mudanças complexas que acontecem nele e que afetam a estrutura e sua função. Entre estas mudanças que ocorrem com o envelhecimento estão o tamanho do cérebro que reduz, especialmente em áreas cognitivas como as de memórias e aprendizados.  Além disso ocorre uma perda neuronal, que por causa da idade, esta perda gradual de neurônios pode afetar negativamente a função cognitiva. Outra coisa que ocorre é redução da densidade de sinapses que são as conexões entre os neurônios e que permitem a comunicação entre as células nervosas. Isso pode afetar a sua capacidade de processar as informações do dia a dia. Naturalmente vai ocorrendo o acumulo de danos celulares que acontecem também no cérebro e que podem afetar esta função cerebral.

Mas…e o que podemos fazer para que esta catástrofe não ocorra no nosso envelhecimento? Afinal, já foi dito aqui em artigos anteriores que chegaremos cada vez mais próximos dos 100 anos de idade.

Um recente artigo que saiu no JAMA (The Journal of American Association) intitulado “Association of Neurocognitive and Physical Function with Gait Speed in Midlife” relata uma série de exercícios que podemos fazer para manter esta longevidade. Exercício físico, adivinhem...está entre eles pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea e aumenta o fluxo de oxigênio para o cérebro. Dieta rica em antioxidante, frutas, vegetais, alimentos ricos em Ômega 3 e nozes devem fazer parte do seu dia a dia. Falei recentemente que o sono em dia mantém a sua função cognitiva e diminui riscos de doenças cerebrais. Você tem feito seu desafio mental diário? Para quem ainda não sabe, aqui no Jornal, sempre na página dois tem o Sudoku e as palavras cruzadas. Já fez? Faça agora depois de acabar aqui! E por último e não menos importante é ser feliz que ajuda na diminuição do risco de depressão e ansiedade que são danosos para a longevidade de nosso cérebro, causando muitas mudanças do ponto de vista cognitivo.

Essas alterações negativas que ocorrem com o nosso envelhecer podem levar a uma série de desafios cognitivos comuns associados ao envelhecimento, incluindo problemas de memória, dificuldade de aprendizado e processamento de informações de forma mais lenta. No entanto, é importante notar que o envelhecimento não afeta todas as pessoas da mesma maneira e muitos fatores podem influenciar a saúde cerebral a longo prazo. Manter um estilo de vida saudável e ativo é fundamental para a longevidade do cérebro no envelhecimento. Incorporar hábitos saudáveis em sua rotina diária pode ajudar a manter o cérebro saudável e forte a longo prazo. Comece hoje! Vá para a página 2 agora e até a próxima!

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