VAI SUBIR

Preço da gasolina deve chegar a R$ 5,74 em Piracicaba após volta de imposto federal

Por Roberto Gardinalli | roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo/JP

A volta da cobrança dos tributos sobre a gasolina e o etanol vendidos nos postos de combustíveis vai fazer o preço da gasolina aditivada subir 8,91% em Piracicaba nesta semana. De acordo com a média de preços de revenda, divulgada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) na última terça-feira (28), o combustível era vendido a R$ 5,27 o litro, e deve passar a R$ 5,74 nesta semana. Além da gasolina aditivada, a gasolina comum vai ter um aumento expressivo: de 5,82%. A média de preços nos postos de Piracicaba era de R$ 4,98 por litro, que devem subir para R$ 5,45. A previsão é a de que o etanol também suba no preço das bombas. Porém, o aumento deve ser menor. Atualmente, a média de preço nas bombas é de R$ 3,74, que deve passar para R$ 3,76 com a reoneração do tributo federal.
A pesquisa de preços foi feita em 16 postos da cidade durante o período de uma semana.

Os valores médios de revenda são divulgados semanalmente pela ANP. A volta da cobrança de impostos federais no preço dos combustíveis foi anunciada na última terça-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que informou que o preço da gasolina deve subir R$ 0,47, enquanto o do etanol vai aumentar em R$ 0,02.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o corte dos impostos entrou em vigor na quarta-feira (1°) e deve durar até o mês de junho. Ainda segundo o ministério, a volta na cobrança do imposto vai ser parcial, já que outros combustíveis, como GLP e gás de cozinha, continuam isentos. Os impostos federais que serão repassados aos consumidores serão o PIS e Cofins. Segundo nota do Ministério da Fazenda, a volta desses impostos acontece para “recompor o orçamento público” e para tentar diminuir as taxas de juros no Brasil. A isenção de impostos federais nos combustíveis está em vigor desde março de 2022. O primeiro prazo para a volta dos impostos foi o dia 31 de dezembro de 2022. Porém, a isenção chegou a ser negociada em reunião entre Haddad e o então ministro da Economia, Paulo Guedes.

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