Especialista também se atenta às eleições proporcionais para deputados federal e estadual

Uma das formas de não se arrepender de nossas escolhas em eleições ou, pelo menos, de minimizar possíveis erros é estudar a vida pregressa dos candidatos.

“Sem dúvidas, conhecer a trajetória dos políticos que vamos votar é a melhor forma de prever como eles vão se sair quando eleitos. Que projetos apoiaram ao longo da carreira? Quem são as pessoas que apoiam esse político, seus parceiros? Quem é essa liderança? O que ele ou ela vão privilegiar quando tiverem em um cargo público?”, aponta Bruno Vello, analista de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola).

O especialista também se atenta às eleições proporcionais, quando escolhemos deputados federal e estadual. “Temos, também, que conhecer o partido que pertence o político. Nas proporcionais, é o partido que recebe os votos e a somatória de cada um vai definir o número de vagas que esse partido terá direito na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas. Por isso, temos também que saber como esse partido costuma se posicionar, quem são os outros políticos dessa sigla, como ele vota em relação a temas que você, eleitor, acha importante”.

Vello defende a importância do voto – mas o válido, não o nulo ou o branco, que não são contabilizados. “Não ir votar ou votar em branco ou nulo é deixar que outras pessoas escolham por nós quem serão os responsáveis pelas decisões coletivas que impactam na nossa vida. Fica difícil reclamar depois”, cita.

Sobres os desafios a se vencer a partir de 2023, ele aponta a “reconstrução das instituições democráticas e políticas públicas brasileiras” e também a melhora da “imagem internacional” do país.