Gambá é morta a pauladas e a pedradas e tutora adota filhotes sobreviventes

Por Laís Seguin |
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Pena para maus-tratos a animais silvestres varia de seis meses a 1 ano de detenção e acusado ainda paga multa

Apesar dos constantes apelos de tutores e protetores de animais, as agressões contra os gambás seguem acontecendo na Região. Na noite desta quarta-feira (21) uma fêmea foi mora a pauladas e pedradas próximo à Escola Estadual Elias de Mello Ayres, no bairro São Dimas, em Piracicaba. A marsupial estava com uma ninhada de filhotes e devido à violência, morte da mãe e frio, cinco deles morreram no local. A tutora Daniela Cardoso recolheu dois filhotes ainda muito pequenos e, portanto, requerem cuidados especiais. Com a tutela de 74 animais, Dani, como é conhecida, tem amamentado os filhotes com uma seringa e os mantendo aquecidos durante todo o tempo.

“Essa mamãe gambá foi morta a pauladas e havia alguns filhotes mortos, provavelmente pela noite fria e chuvosa. Mas dois bebês guerreiros estão vivos. Foram levados ao veterinário e agora estão aos meus cuidados”, contou. “Mas salientando que precisamos de órgãos competentes para os cuidados com esses animais. E matar, perseguir ou caçar animais silvestres são crimes ambientais, com pena que pode ser de seis meses a um ano de detenção e multa”, destacou a tutora.

Dani explicou que os filhotes precisam de um leite especial para sobreviver pois são completamente intolerantes a lactose, e que se puderem doar. Ela pede ajuda a quem possa contribuir para a compra do leite Petmilk, que custa em torno de R$ 110 com 300 gramas. O pix dela é o 19 998317416. Ela alerta para o caso de alguém encontrar filhotes muito pequenos, para aquecê-los com água morna em garrafas pet ou quando vir um gambá adulto atropelado, morto ou machucado, para verificar se não é uma fêmea que, às vezes, pode estar encontrar filhotes vivos dentro de seu marsupio (bolsa).

Beto Silva
beto.silva@jpjornal.com.br

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