Por Junior Ometto
Você conhece a história do Sr. “Lan”? Podemos aprender muito com ela, aplicável em todos os setores da nossa vida! Vou compartilhar com vocês e, depois, vamos refletir…
“Chegando ao aeroporto de Viena, um taxista veio até mim. A primeira coisa que percebi foi um carro muito limpo. O motorista, muito bem vestido, saiu do carro, abriu a porta para mim e falou: ‘Eu sou Ian, seu condutor até seu próximo destino. Enquanto coloco suas malas no bagageiro, gostaria que lesse neste cartão qual é a minha missão’. No cartão estava escrito: ‘Missão de Lan: Levar meus clientes ao destino de forma rápida, segura e econômica, com um ambiente amigável”. Fiquei impressionado. Já dentro do taxi, Lan me perguntou: ‘Aceita um café, Sr…?’ E eu respondi: ‘Não, eu prefiro um suco’. Lan respondeu que não tinha problema. ‘Eu tenho uma térmica com suco normal e também diet e também tenho água’. E ainda: ‘Se quiser algo para ler, tenho o jornal de hoje e também algumas revistas, além da senha de WiFi, caso queira’.
No trajeto ele foi me dizendo: ‘Essas são as estações de rádio que tenho, mas se preferir escolha uma relação de músicas’. Impressionantemente, Lan ainda me perguntou se a temperatura do ar condicionado estava como eu queria e se eu queria conversar ou preferia o silêncio!
Não me segurei mais e perguntei: ‘Você sempre atende seus clientes assim?’ ‘Não’, ele respondeu. ‘Não era assim. Meus primeiros anos como taxista passei a maior parte do tempo reclamando igual aos demais taxistas, então decidi mudar minhas atitudes e fazer diferente. Olhei para outros motoristas: táxis sujos, pouco amigáveis e clientes insatisfeitos. Tomei a decisão de fazer umas mudanças. Quando meus clientes responderam bem, fiz outras mudanças. No meu primeiro ano dupliquei meu faturamento. Este ano já quadrupliquei. Você teve sorte de pegar meu táxi hoje. Já não fico mais na parada de táxis. Meus clientes fazem reserva pelo meu celular ou no meu site e, se não posso atender, indico um amigo taxista para fazer o serviço”.
Quantos ensinamentos esta história nos traz!
Mas você pode me perguntar: “Onde entram o pato e a águia?”
Trata-se de uma metáfora que utilizo e, nela, patos são os negativos, os que só fazem barulho e se queixam. Patos adoram a zona de conforto, a terceirização das responsabilidades, a vitimização, o pessimismo, a reclamação e a alienação de aceitar tudo o que falam ou fazem, sem filtro crítico. Águias se colocam numa posição mais elevada. Lan estabeleceu uma meta, criou entusiasmo e tomou a atitude de deixar de ser reativo para voar sobre o grupo. Ele deixou de ser pato para ser águia! Águias voam mais alto.
A reflexão e o “olhar diferente” sobre as coisas estão em falta. Podemos escolher achar que algo não vai dar certo, mas podemos também pensar positivo e ter atitude ou, então, fazer diferente do que fizemos ou os outros fizeram até aqui.
Fato é que um dos principais interlocutores do bloqueio é o apego. Você pode estar apegado à forma como as coisas são, não importando o quão destrutivas elas já se tornaram. Não se prenda na sua própria versão da realidade. Por que continuar se vendo ou vendo o mundo na mesma perspectiva? O bloqueio é apenas um obstáculo que fica no meio do caminho do seu verdadeiro eu. Faça dos seus problemas oportunidades para desistir de ilusões, procrastinações e conformismos.
Você tem por perto águias ou patos? Que tipo de influências você está recebendo?
Em sua vida profissional ou pessoal, tem agido como águia ou como pato?
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