
Decreto lei assinado pelo prefeito Luciano Almeida foi publicado no Diário Oficial do Município nesta terça-feira
Decreto lei assinado pelo prefeito Luciano Almeida (União Brasil) e publicado no Diário Oficial do Município nesta terça-feira (8) revoga a quarentena em Piracicaba instituída em 23 de março de 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus. De acordo com a prefeitura, ainda assim, ficam mantidas as medidas da retomada segura do Plano São Paulo, do Governo do Estado, para o enfrentamento da pandemia, permanecendo obrigatório o uso de máscaras em ambientes fechados.
Para o secretário de Saúde, Filemon Silvano, a assinatura do decreto é um momento importante para toda a população, mas ainda não é o momento de baixar a guarda, já que a pandemia não acabou.
“Estamos com bons indicadores no combate à covid-19, redução de casos, grande parte da população vacinada com duas doses mais o reforço. Apesar do relaxamento, é importante ainda manter os cuidados com a nossa saúde usando álcool em gel, máscara e evitar aglomeração e, claro, se vacinar”, frisou o gestor.
De acordo com o decreto municipal, será mantido o fim das restrições de horário para indústrias, comércios, serviços, atividades religiosas e demais atividades e será mantida a ocupação de até 100% nesses locais.
O documento também cita que todos os tipos de eventos com controle de público, inclusive shows com plateia em pé, torcidas e pistas de dança, continuarão observando as recomendações do Governo do Estado de São Paulo para a realização.
SEM MORTES
Nesta terça-feira, Piracicaba completou o terceiro dia sem mortes por covid-19. A Secretaria da Saúde não registrou óbitos e confirmou mais 53 novos casos da doença em 28 homens de quatro a 71 anos 25 mulheres de dois a 61 anos de idade.
Piracicaba conta com 87.776 casos confirmados da doença, além de 958 casos suspeitos,120.968 casos descartados, 85.523 pessoas recuperadas e outras 724 pessoas em tratamento contra a covid-19. As vítimas fatais pela doença somam 1.529.
Ontem, a taxa de ocupação da UTI-SUS (Unidade de Terapia Intensiva do sistema Único de Saúde) de Piracicaba apresentava taxa de ocupação de 53%, enquanto a enfermaria do sistema público esteve ocupada em 19% da capacidade.
Na saúde privada, a taxa de ocupação da UTI ficou em 25% e a enfermaria ficou em 16%.
Beto Silva
beto.silva@jpjornal.com.br
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