“A arte de não sofrer e viver em paz sob quaisquer circunstâncias”

Por Francisco Ometto |
| Tempo de leitura: 3 min

Uma das Escolas Filosóficas que mais ganha espaço e adeptos no mundo atual é a Estoica e a base do seu pensamento principal está descrito no título do artigo de hoje. Que tal aprender mais sobre este fascinante “antídoto para viver bem, mesmo no caos”?

Filosofia helenística, criada em Atenas por Zenão de Cítio, mas que se desenvolveu por meio de Epicteto, Sêneca, Cato e Marco Aurélio, onde a ideia central é lembrar que o mundo é imprevisível e praticamente todas as coisas estão fora do nosso controle. O Estoicismo nos ajuda a lidar com as dificuldades e transformá-las em oportunidades, fortalecendo nosso autocontrole, nossa autoestima, nosso bem-estar e nossa racionalidade, nos fazendo entender que a vida por aqui é breve e devemos viver da melhor forma possível.

Quando você entende o limite entre o que realmente é seu e o que já não mais te pertence, sua vida simplesmente se transforma e não há mais culpa, remorso, frustração e tantos outros sentimentos ruins, além de distúrbios mentais e bloqueios.

A chave para esta transformação é simples: entenda qual é e faça a sua parte, bem feita, completa, respeitando o que está dentro de sua estrutura e potencial e não se preocupe com mais nada. Você fez o que podia ser feito, com a estrutura que você teve, naquele momento.  

Mas o contrário também acontece! Muitos não fazem o que está sob sua responsabilidade e, por medida de “autoproteção”, terceirizam a culpa ou se vitimizam, e, dessa forma, ficam mais “tranquilos”, entretanto, desconhecem que as consequências virão. Vale lembrar que estamos assistindo a perigosos processos de “terceirização” de responsabilidades, que caminham a passos largos e só trazem sofrimento e prejuízo.

Se você não expande sua mente buscando ajuda e não desliga o piloto automático, suas dificuldades no gerenciamento da emoção vão entrando num círculo vicioso doentio, agindo em cadeia, como uma bola de neve em expansão.

Querer controlar o incontrolável é (apenas) jogar tempo e energia fora. O que você pode e deve controlar é você e o que te pertence! Exemplo: ofensas, maldades ou “lixos emocionais” vindos de pessoas que te elegem para “alvo”, fazem parte também desse setor chamado incontrolável (por você). Isto não te pertence! Ter a consciência e o comportamento sobre esta regra não deixa você se desesperar, se amargurar ou cometer erros em função de acontecimentos que te frustram, te trazem ansiedade, te decepcionam ou de alguma forma sabotam a felicidade. A verdade é que problemas e angústias sempre teremos, a diferença é no lidar com isso…

É preciso gerenciar a diferença entre o controlável e o incontrolável, dominando a viagem e o destino. É preciso saber o que está ao seu alcance e… fazer! É preciso saber o que não está mais ao seu alcance e… não fazer, sem culpa, desgastes ou preocupações. Tentar entrar no setor “incontrolável” nos faz sofrer e nos adoece. Autoconhecimento e desenvolvimento pessoal traz equilíbrio, autodomínio e autoconfiança, nos tornando superiores às adversidades e, por isso, nos poupando do sofrimento e dos desajustes psíquicos que vão assolando cada vez mais o mundo de hoje.

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