Para este tema apresento pra vocês um artigo interessante da jornalista Nancy Campos do Universo Online.
“Planejamento, foco e atitude realista são fundamentais para evitar o estresse de fim de ano. Nesta época, o acúmulo de compromissos pessoais e profissionais, como a organização das festas, compras de presentes, viagens de férias, confraternizações e entregas de projetos no trabalho aumenta significativamente a tensão.
Pesquisas revelam que 80% das pessoas elevam em 75% o seu nível de estresse entre a segunda semana de novembro até o final de dezembro, afirma Ana Maria Rossi, presidente da ‘International Stress Management Association’. Ela recomenda ter, acima de tudo, planejamento: quanto mais tempo para planejar os compromissos do fim do ano, melhor será o aproveitamento deste período. É preciso reservar um tempo para fazer a lista de presentes e começar a comprá-los o mais cedo possível, para evitar ao máximo o trânsito pesado, as lojas lotadas, as filas longas nos caixas e os artigos mais caros, enfim, tudo o que causa irritação.
Seja realista com as suas metas e com o seu orçamento, sugere a psicóloga. Neste caso, a lista de presentes ou a organização das festas e das férias deve seguir estritamente o orçamento. Vale a pena fazer uma festa de arromba e iniciar o ano com dívidas? Muitas vezes somos pegos pela emoção e vontade de agradar todo mundo nesta época, sem a preocupação de agradar a nós mesmos.
Manter o máximo possível as atividades rotineiras – como, por exemplo, a prática de esportes e o horário habitual de dormir - favorece o controle do estresse. Com o acúmulo de atividades nesta época, por exemplo, muitas pessoas acabam sacrificando as atividades físicas e o sono, o que contribui para aumentar a irritação. Procure fazer pequenas pausas ao longo do dia e respirações mais profundas onde estiver: no carro, no ônibus, no elevador etc.
Faça o que tiver que fazer e não se sinta culpado por pedir ajuda. Além disso, é preciso ser realista: a poucas semanas de terminar o ano, priorize o que tiver prazo marcado e for imprescindível realizar.
Outra dica é aproveitar os momentos de confraternização para rir, descontrair e ‘curtir’ os relacionamentos, sem criar problemas ou fazer cobranças. É importante também dosar as expectativas: o sofrimento vem de nós mesmos. Se controlarmos as expectativas, não nos sentiremos roubados.
Um dos erros mais comuns é tirar férias quando se está com um problema. Desta forma, você leva o problema na mochila, seja pessoal ou profissional. Portanto, resolva-o antes.
Deixar as contas pagas: viaje tranquilo, com os recursos destinados ao descanso e preparado para imprevistos. Assim, você aumenta o seu limite de tolerância e evita o estresse.
Ser honesto consigo mesmo é essencial para manter a tranquilidade no fim do ano. Se a viagem, os presentes ou a festa sonhada não couberem no orçamento, a saída é adiar os planos. Esta é uma questão de autoestima. Não se pode viver em função dos outros. Faça o que você pode e, a partir daí, tudo fica mais tranquilo.
A organização das férias requer negociação com a família e os amigos. Os programas precisam contemplar todos os gostos, principalmente quando há crianças ou adolescentes envolvidos.
Se as metas do ano (profissionais ou pessoais) não foram atingidas, o momento é de refletir sobre os motivos, planejar-se para o ano seguinte e criar novas alternativas para alcançá-las. Aproveite as férias para começar a planejar a diminuição dos remédios para dormir ou iniciar uma dieta”.
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