Por que cada vez mais médicos prescrevem atividade física para sua saúde e envelhecimento sadio?

Por Rogério Cardoso |
| Tempo de leitura: 2 min

Recentemente a instituição American Heart Association uma das maiores instituições do mundo em pesquisa em saúde atualizou após mais de dez anos as novas diretrizes sobre exercícios e atividade física intitulado “Physical activity guidelines for Americans”.
Nesta guia a instituição recomenda cada vez mais que as pessoas se movam e que se sentem cada vez menos. Isso acontece porque de acordo com o guia, os exercícios físicos costumam ser a primeira recomendação para vários tratamentos relacionados a saúde e saúde do coração. Nada diferente do Brasil, não? Já tive a experiência de ser recomendado por alguns médicos de Piracicaba para tratar da saúde de seus pacientes através da atividade física.
Os exercícios são uma forma de “remédio” ou uma “superpilula” que agirá na saúde das pessoas trazendo uma infinidade de benefícios e até mesmo a reversão de algumas doenças. No caso do coração, o exercício feito de forma regular torna o coração bem mais eficiente, reduzindo desta forma a pressão arterial e melhorando o fluxo sanguíneo para as artérias coronárias. Além disso, reduz a gordura corporal e melhora o colesterol que causa grandes problemas para a saúde do coração.
A recomendação para a atividade física aumentou e com isso passou a ser de pelo menos 1 hora de exercício por dia ou 5 horas de exercício por semana de forma moderada a intensa. Os maiores benefícios são de pessoas que deixaram de se tornar sedentárias. Então o lema “saia do sofá” é o mais recomendado, independente da sua intensidade do exercício.
Pessoas que são sedentárias ou inativas tem um risco muito maior de desenvolver doenças cardiovasculares e de perder a autonomia quando envelhecem. Manter a musculatura ativa, te fará ir mais longe com independência.
Ao realizar uma atividade física, o seu corpo muda várias moléculas que circulam no seu sangue após o exercício e com isso, através destas alterações, será possível em um futuro próximo saber através de “biomarcadores” de que forma e em qual intensidade cada exercício poderá funcionar para cada caso especifico de doença ou de perda de função muscular. Neste futuro próximo será possível desenvolver prescrições de exercícios sob medida para indivíduos e para problemas de saúde específicos. O futuro está ai, mas começa com o exercício! Até a próxima!

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