Você é infeliz?

Por Francisco Ometto | 06/11/2021 | Tempo de leitura: 3 min

O que é ser feliz? Ou, o que é a infelicidade? Qual das duas perguntas você consegue responder com clareza? Nenhuma delas? Seja qual for a sua idade, é fundamental que você, pelo menos, chegue a uma conclusão sobre este tema, para, em seguida, trabalhar nele.

A infelicidade é a maior causa dos principais transtornos emocionais e doenças físicas e o agravante é que existem também os que buscam a felicidade no lugar e do jeito errado. Um dos motivos? A sociedade atual está “PHD” em oferecer autoengano… Compra (e adoece por isso) quem quer! Entretanto, nesse caso, ninguém escapa, pois, em um dado momento a cobrança chega, normalmente quando fica mais difícil uma reversão.

Vemos uma humanidade cada dia mais perdida em meio a opções e obrigações para ser feliz, mas nem todos estão preparados para vivenciar a felicidade, principalmente porque não a compreendem. As demandas superam as estruturas e o corpo pede socorro, como disse Freud: “Tudo o que a mente não resolve, o corpo transforma em doença”.

Felicidade não é uma regra ou uma equação, mas é um caminho, o percorrer de uma linda estrada e tem tudo a ver com saúde mental/emocional, dada sua abrangência e, por isso, deveria ser o foco principal do ser humano, entretanto, vemos (a cada dia) um movimento inverso.

O terrível autoengano continua fazendo seus “estragos”. O mundo corporativo, por exemplo, é um reflexo da infelicidade de muita gente. Mas repare: empresas de sucesso não aceitam líderes e colaboradores que não trabalhem no regime da confiança e da motivação, pilares da Inteligência Emocional. Isto porque a desconfiança gera o medo que distancia as pessoas e, este cenário, aliado à falta de motivação, derruba qualquer chance de resultado e de sucesso. A meta, portanto, é apenas uma "consequência" que empresas de sucesso atingem. Líderes fazem equipes felizes e realizadoras, chefes não.

Você é a média das pessoas que convive. Quer continuar nessa média? Está tudo bem na sua vida? Satisfeito profissional e pessoalmente? Completamente feliz? Mas, você sabe realmente o que é ser feliz?
O que você tem investido efetivamente na sua saúde mental?
Ou acha que isso é desnecessário, como infelizmente muita gente pensa?

De nada vale qualquer tipo de investimento, inclusive na saúde física, se a prioridade não for a saúde mental. Aos poucos, os sábios estão descobrindo isso. "Nascemos originais e morremos cópias". Isso resume a catástrofe emocional do mundo moderno. Precisamos aprender a desobedecer, com inteligência, essa famosa frase de Jung.

Como suas escolhas têm sido feitas? Saiba que toda escolha se estrutura em dois pilares: pressão ou liberdade. O agravante é que muita gente acha que toma decisões com liberdade e tem até uma sensação de prazer ou realização, mas na verdade, por não se conhecerem ou estarem fora de rota com sua essência, produzem, dia a dia, sucessivos "desacordos" internos, verdadeiras bolas de neve em expansão. Externamente se escondem, vestindo (e publicando) ilusão, mas, internamente, esse processo vai corroendo a pessoa, aos poucos. Os resultados, estamos assistindo…

Quem entende e pratica essas premissas e acessa seu propósito de vida, vai ficando mais perto da felicidade, que na verdade, está proporcionalmente ligada a este processo de evolução pois, quanto mais evoluímos, mais felizes seremos.

Se você não está em sintonia com esse processo, é hora de rever sua trajetória nesta existência, afinal, “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.” (Albert Einstein)

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