O CDP (Centro de Detenção Provisória) Nelson Furlan, completou no último dia 16, 20 anos de atividades na cidade. Atualmente, a unidade conta com a população carcerária de 770 pessoas. Ao longo dos anos de exercício na unidade, aproximadamente 72 mil pessoas passaram pelo Centro.
O diretor do CDP Maurício Arantes Romero Gonçalves, que trabalha na unidade desde 2014 disse que sempre teve a preocupação com a saúde tanto dos presos como também dos servidores. A unidade já foi destaque entre os demais presídios no Estado nas ações realizadas para coibir as ações de doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, dengue, entre outras doenças.

“Durante a pandemia da covid-19 reforçamos as nossas ações para a prevenção do contágio, até agora não tivemos nenhum caso de óbito de preso ou servidor”, disse o diretor.
Como é uma unidade transitória, Gonçalves disse que recebe detentos de 23 municípios da região de Piracicaba. Cada preso que entra no centro passa por exames preventivos para várias doenças e também para detectar covid.

O CDP foi precursor nas audiências por videoconferências. Idealizada pelo juiz titular da Vara do Júri e Execuções Criminais da Comarca de Piracicaba, Luiz Antonio Cunha, a tecnologia passou a ser utilizada em 2019. “Após a pandemia, essa iniciativa foi intensificada, e hoje, 99% das audiências continuam sendo realizadas por vídeoconferência, com exceção de algumas de júri”, disse o diretor.
OPORTUNIDADES
O diretor disse que todos os presos da unidade têm a oportunidade de estudo ou trabalho, desde que seja voluntário e cada preso deve atender alguns critérios relacionados ao cumprimentos da pena e comportamento.
Pelo menos 175 presos do CDP já pintaram e fizeram benfeitorias em sete escolas de Piracicaba, por meio, do Projeto Escola Mais Bonita. Na ocasião, cada preso participa de um curso que irá qualificá-lo para a função.

Todos os anos, a unidade forma alunos dos Ensinos Médio e Fundamental, cujas aulas são ministradas no interior do presídio por professores de escolas vinculadas do município.
Os presos também podem participar do programa “Lendo a Liberdade”. Cada turma conta com 20 ressocializandos. Com livros escolhidos pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), os reeducando tem três encontros com os professores dentro da unidade. O diretor explicou que depois eles precisam fazer uma resenha sobre o livro, que passará pela avaliação dos professores e depois encaminhado ao juiz que vai analisar se está apto para remição da pena.
“Acreditamos na transformação das pessoas, e por isso precisamos criar possibilidades e alternativas”, enfatizou Gonçalves. Os presos também podem participar do programa “Lendo a Liberdade”. Cada turma conta com 20 ressocializandos. Com livros escolhidos pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), os reeducando tem três encontros com os professores dentro da unidade. O diretor explicou que depois eles precisam fazer uma resenha sobre o livro, que passará pela avaliação dos professores e depois encaminhado ao juiz que vai analisar se está apto para remição da pena.
“Acreditamos na transformação das pessoas, e por isso precisamos criar possibilidades e alternativas”, enfatizou Gonçalves.
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Cristiani Azanha
crisazanha@jpjornal.com.br