
O cão Marlon teve a oportunidade de se livrar de uma corrente curta que era presa no carrinho de feira usado por sua tutora que era moradora de rua e sempre era vista perto da Praça do Takaki. Ficava sob sol e chuva. A protetora e vereadora Alessandra Bellucci (REP) disse que recebeu cerca de 50 denúncias sob maus-tratos, pois diversas vezes, a tutora foi gravada dando tapas no cachorro. “Todo mundo tinha medo do comportamento que o cão tinha, segundo sua tutora, pedimos inúmeras vezes um pedido de lar temporário, pois não tínhamos um local para um cão agressivo”, disse Alessandra.

A tutora foi atropelada e permanece internada. O Marlon ficou com outro morador de rua que ficou com ele por um tempo, mas ele se envolveu em uma briga e sumiu, deixando o cão para tras. Ele foi adotado por um terceiro morador de rua, mas que também não cuidava dele.

Alessandra disse que tentou procurar pelo cão, mas assim como seu último dono, ele também desapareceu. “Começamos a procurá-lo e acabei encontrando-o perto do Mirante. Conseguiu colocá-lo no meu carro e conseguimos um adotante que levou-o para uma chácara. O cão nunca mais ficará sem proteção e ficar em uma corrente apertada”, disse a ativista. "O novo tutor nem quis saber se o animal era bravo mesmo, pois estava aberto para dar uma nova chance ao Marlon. Em pouco tempo, percebemos que ele não tinha nada de agressivo", relatou Alessandra.
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Cristiani Azanha
crisazanha@jpjornal.com.br